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Michel Araújo abre mão de folga no Fluminense: ‘Eu pedi para jogar o Carioca’

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Foto: Mailson Santana/FFC
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Na manhã desta quarta-feira (10), Michel Araújo concedeu entrevista após o treino no CT Carlos Castilho. Na coletiva, o jogador falou sobre o Campeonato Carioca; o Fla-Flu; a primeira temporada como jogador do Fluminense; a adaptação do time ao novo treinador e, principalmente, sobre a tão sonhada Libertadores.

Jogares do elenco principal estão de folga neste Cariocão por conta da última temporada intensa. Mas, alguns atletas se representaram ao time para jogar o campeonato estadual.

Michel disse que já queria ter jogado contra a Portuguesa, mas houve ‘veto’ do treinador Roger Machado:

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– Vou falar por mim, eu pedi para jogar o Carioca. Já queria jogar contra a Portuguesa, mas o Roger disse que ainda não sabia se iríamos para a fase prévia ou de grupos da Libertadores e falou de esperar o Palmeiras (no jogo de volta da Copa do Brasil). Quando o Palmeiras ganhou, recebi a ligação do Fluminense perguntando se queria jogar e falei que sim. Tinha muita gana de jogar. Meu filho voltou para a escola, não dava para fazer uma viagem, então para ficar em casa prefiro sempre jogar.

Ele completou dizendo quer jogar o Carioca para treinar:

– Acho muito importante já começar treinando de agora. Jogar domingo vai ser importante para mim. Eu preferi jogar o Carioca, como alguns companheiros. A gente conseguiu um respeito lá fora, vai dar o que falar o Fluminense, tenho consciência disso. O time está bem para o Fla-Flu, está confiante, o Roger já montou a base do time. Então é ir para o jogo e fazer o melhor para o Fluminense.

O elenco do Flamengo vai entrar em campo no próximo domingo ainda com os meninos da base, e mesmo que o Fluminense já jogue com parte do elenco principal, Michel não configura isso como vantagem:

– Vantagem não. No jogo isso fica de fora, são 11 contra 11, seja meninos ou jogador profissional. Ali no jogo muda muito rápido, tem muita coisa que acontece. A gente recém se encontrou ontem com os jogadores para jogar o Carioca. Primeiro dia de treino com o Roger, agora estamos agarrando a ideia dele, fazendo o que ele pede. Vai ser um jogo muito disputado. Flamengo tem o Michael, o Pepê também, acho que ele vai jogar; um zagueiro também que joga no profissional. Então vai ser um jogo muito bom, muito difícil para a gente, como foi o jogo passado, da Portuguesa, e o primeiro (do Resende). Sair ganhando o Fla-Flu é importante para o Fluminense.

Primeira temporada jogada pelo Flu foi positiva:

– Acho que foi uma temporada muito positiva para mim, pessoalmente. Cheguei ao Brasil e levei muitos meses para começar a jogar, mas depois da adaptação que o Odair falou naquele momento consegui me desenvolver rápido no campo. Acabei jogando 24, 25 jogos de titular, isso para mim é muito importante porque venho de outro país e jogar no Brasil não é fácil para ninguém.

Sobre seu misto de posições, Michel disse que já jogou em muitas:

– Joguei em muitas posições, sim. Joguei de centroavante na Sul-Americana; de meia também; na beirada pela esquerda e pela direita; no tripé no meio… Foram muitas posições, mas sempre dando o melhor para o time. Uma posição que sempre falo (onde se sente mais confortável) é jogando de meia ou ponta aberto pela direita. É onde me sinto muito cômodo.

Atuar em muitas posições é sinal de versatilidade e, segundo o jogador, não altera qualidade:

– Sempre que seja para o melhor do time, tanto eu como todo jogador, onde tenha que jogar você tem que dar o seu melhor. Depois, se sai bem, mais ou menos ou mal, é outra questão. Se você está focado, ligado, e tem que jogar de lateral-esquerdo, para ajudar o time você vai jogar.

Segundo Michel, o Fluminense de Roger Machado é positivo e intenso:

– O Roger é um cara muito positivo, ele procura que o time tenha intensidade, os treinos são muito fortes. A gente está se adaptando rápido à ideia dele. Marcão ainda está no time. Roger está seguindo a mesma linha do que fez o Marcão, com alguma mudança que está colocando na gente. Acho que os dois são muito bons treinadores, estão sempre em cima da gente, tratando que o time melhore, que seja um time de iniciativa, que jogue no campo do adversário sempre. É uma dupla muito boa para os jogadores e que tem muita qualidade.

Na tão esperada Libertadores, a ajuda do jogador pode ser além do campo. Michel também pode ajudar com o idioma:

– Eu principalmente posso trazer ajuda com idioma, comunicar com juiz, bandeira, lá fora quase todos os times são de língua espanhola. Por esse lado, acho que posso ajudar muito, tanto eu como o Pacheco. Depois, a garra, raça, isso está fora de discussão porque sempre vai ter. Tanto minha como dos meus companheiros. Somos um time muito intenso, que marca muito, com uma qualidade incrível para enfrentar esses times de fora que vêm forte, com outro tipo de jogo que não é habitual do Brasil. Então temos um time qualificado para jogar com qualquer equipe, haja vista que Santos e Palmeiras disputaram a última final da Libertadores. Isso é muito importante para o Brasil também.

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