Na busca por um novo técnico, diretoria do Corinthians procura alguém com a mesma identidade do clube
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Apesar da busca por um novo técnico, a diretoria do Corinthians procura alguém que não altere os padrões táticos que o clube prega ao decorrer das últimas temporadas. Ou seja, a personalidade, o histórico na carreira e os valores salariais, não são os únicos requisitos analisados para definir o nome do novo comandante.
Os dirigentes do Corinthians também analisam e se preocupam com a autonomia do Centro de Treinamento Joaquim Grava. inicialmente, a ideia é ‘evitar dar a chave do CT’ ao novo comandante, não permitindo a chegada de alguém que altere todos os padrões estabelecidos pela instituição ao logo de sua existência.
O presidente Duílio Monteiro Alves, o gerente Alessandro Nunes e, sobretudo o diretor Roberto de Andrade, acreditam que a dinâmica de trabalho dos departamentos, impostas por profissionais antigos do clube, não pode ser modificada após tantos anos de trabalho.
Vale ressaltar que, se os dirigentes do Timão manterem essa linha de raciocínio relacionada a autonomia no CT, a tendência é de que nomes como Jorge Jesus fiquem mais distantes do clube.
Tudo porque alguns treinadores, incluindo o português, não abrem mão de colocar seus profissionais em posições estratégicas. Há relatos, inclusive, de proibição da participação de profissionais antigos do clube em alguns setores, e até de barrar alguns dirigentes de acompanhar os treinos à beira do gramado.
De acordo com a imprensa mineira, por exemplo, além da parte financeira, a diretoria do Atlético-MG optou por não contratar Jorge Jesus por temer que o treinador retirasse boa parte da autonomia que os dirigentes têm na Cidade do Galo, local de treinamentos do clube mineiro.
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