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Nenê projeta confronto da Copa do Brasil e destaca importância de Ganso para o elenco: “Tem muita qualidade”

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Foto: Lucas Merçom\FFC
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Na tarde desta terça-feira (22), Nenê concedeu entrevista para a imprensa, no CT no clube, de forma bem descontraída. Na coletiva, o meia destaca a maratona de jogos e a corrida até o final da temporada e projeta confronto contra o Atlético-GO, pelo jogo de volta da 4ª fase da Copa Continental do Brasil.

– É uma situação complicada. Cada vez temos menos tempo. Os jogos são mais difíceis, mais intensos, com menos tempo de recuperação. Então, uma hora ou outra vamos ter que ter esse descanso, como Odair fez nesse último jogo.

Pelo PSG, a melhor marca de Nenê em sua carreira foram os 27 gols marcados na temporada 2011\2012. O camisa 77 também falou sobre a possibilidade de bater está marca mesmo 9 anos depois, já com 39 anos de idade.

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Não é um objetivo ou algo que preciso atingir, mas com certeza vou ficar muito feliz se eu conseguir. Ainda mais na minha idade. Seria muito bacana e é um motivo a mais para eu manter o nível alto e intenso, ajudando o time.

Trechos e pautas da coletiva:

Adaptação em novas posições

Já estou acostumado. As posições que o Odair me colocou já tenho uma experiência grande. Faz parte da nossa profissão. É bem tranquilo, nem está tendo essa mudança toda. Realmente, contra o Flamengo, que eu joguei diferente dos outros jogos.

Disputa entre Nenê e Ganso\relação com jogador

É normal. Somos dois meias esquerda. Ele tem mais a características de buscar mais a bola. Vimos bastante isso no último jogo, tem muita qualidade. Mas, particularmente, prefiro ficar mais próximo ao gol, para que eu possa criar, dar o último passe ou finalizar. É uma questão de diferença de características. Realmente, não entendo essa comparação. Até porque, se os dois estiverem bem, quem ganha é o Fluminense.

Momento que vive o Fluminense e ajuda de centroavante móvel

Acho que temos que ter uma lição dos acontecimentos dos últimos jogos e pensar para frente. Já fizemos tudo que podíamos. Já passou, não vai mudar. Mas temos aprender. Em alguns jogos foram mais desatenções nossas, que mérito dos adversários. Isso é algo que podemos melhorar e manter uma dinâmica positiva de bons jogos e vitorias.

Não esperávamos a saída de Evanilson. Me ajuda muito um cara que tem essa mobilidade lá na frente, até mesmo para me dar mais opção. Mas depende da situação do jogo, se o time tiver mais recuado, vamos precisar dessa saída de bola com um fixo na frente. Luis Henrique fez muito bem esse papel, por exemplo.

Dificuldade de criação

Tem jogos que os times ficam mais postados atrás. É difícil de furar o bloqueio. Não é só o Fluminense que tem esse problema. Qualquer time que joga defensivo complica muito, estão fechando todos os espaços. Então temos que ter uma rotatividade da bola mais rápida de um lado para o outro até achar esse espaço.

Responsabilidades aumentam?

Talvez sim, mas continua não sendo minha obrigação. Claro que a responsabilidade aumenta e é algo totalmente natural. Não tenho problema nenhum em ter essa reponsabilidade e, com certeza, vou tentar fazer sempre o que venho fazendo – brincou, Nenê

“NenêDependência”

Não acredito nisso não. É algo natural, ficar preocupado em render. Independente disso, já fizemos bons jogos quando não estive em campo. Contra o Athlético Paranaense fizemos um jogo, o qual não estava presente. Sport a mesma coisa, mas faltou a bola entrar. Time vem rendendo bem e faltou só a definição. Não vejo isso como um problema, foi apenas nesse jogo. Temos muitos jogadores de qualidade, que podem fazer a diferença, mesmo quando eu não estiver em campo.

Dificuldade de atuar improvisado

No meu caso acho mais tranquilo, pela experiência que tenho. Mas muitas vezes não temos o tempo de treinar. Não temos muita sequência e isso dificulta. Luis Henrique já jogou nessa posição e fez isso muito bem. São coisas que, pela situação, acontece um improviso e temos que estar preparados.

Vantagem do empate

Não deixa de ser uma vantagem, mesmo sendo pequena. Não podemos jogar diferente por causa disso, até pelo fato de um gol ser muito pouco. O jogo deles contra o Atlético-MG foi um jogo com muitos gols. Então, temos que ficar atentos. Não podemos jogar diferente do que jogamos aqui, com inteligência, sabedoria, tentando buscar o gol, mas sem mudar a postura.

Preparo físico

Procuro me cuidar fora daqui. Não faço nenhum trabalho além do que me passam. Procuro focar realmente em coisas que posso me recuperar o mais rápido para estar bem no dia seguinte e poder fazer o trabalho 100% no clube. Então preciso me cuidar, toma cuidado extracampo para poder fazer o que a garotada de 20 anos também faz – disse Nenê, rindo.

Ponte carreira de jogador\treinador

Ainda não conversamos sobre isso – Nenê e diretoria – e também não gosto de pensar muito. Mas é algo que preciso amadurecer (aposentadoria). Com certeza vou sentir muita falta se eu parar e não trabalhar com futebol. Então, já junto uma coisa na outra. Comecei a conversar com a comissão e amadureceu também essa ideia de ser treinador e me manter no futebol, que é algo que amo. Sou um cara muito ativo, não gosto de ficar parado. Vou precisar estudar bastante e colocar esse plano em pratica mais tarde.

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