Futebol Internacional
Neymar perde na Justiça e deve pagar R$ 40 milhões ao Barcelona
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O imbróglio entre Neymar e Barcelona ganhou mais um capítulo. Nesta sexta-feira (19), o Tribunal Social rejeitou as reivindicações de Neymar que solicitava o pagamento de 43,6 milhões de euros (R$ 261,6 milhões) referente a um “bônus de assinatura” de sua última renovação com o clube espanhol, além de determinar que ele pague 6,7 milhões de euros (R$ 40,3 milhões) ao clube catalão.
De acordo com o jornal Mundo Deportivo, há um ano Neymar tentou um acerto com o Barcelona, mas os dirigentes não aceitaram porque acreditam que a causa será ganha na Justiça.
O PROCESSO
Neymar e Barcelona assinaram um contrato de renovação no fim de 2016 válido até 2021. Por este novo vinculo, ficou acordado que o clube pagaria um bônus dividido em duas parcelas: A primeira de 20,75 milhões de euros foi quitada na ocasião da assinatura. E a segunda, de 43,65 milhões de euros, virou motivo de justiça.
Neymar deixou o Barcelona em agosto de 2017 para se juntar ao PSG na transferência mais cara da historia do futebol, por 222 milhões de euros. Depois de sua transferência, o Barcelona entendeu que não deveria pagar a segunda parcela da bonificação ao brasileiro, já que houve uma quebra de contrato. E mais: que poderia cobrar do brasileiro uma indenização por não-cumprimento do acordo.
A história pode não ter acabado e os representantes de Neymar devem exercer o direito a mais um recurso para tentar reverter à decisão judicial. O Barcelona já declarou que, caso necessário, continuará defendendo os seus interesses
Apesar do embate judicial, veículos da imprensa espanhola divulgam há meses o interesse do jogador em voltar a defender seu ex-clube, onde ficou de 2013 até 2017.
Veja a nota do Barcelona na íntegra:
O Barcelona congratula-se com a sentença proferida hoje pelo Tribunal Social 15 de Barcelona, em conexão com processos judiciais entre o FC Barcelona e o jogador Neymar Jr. no valor da reivindicação em compensação pela assinatura do bônus assinada na última renovação do contrato.
O julgamento rejeita a reivindicação do jogador na sua totalidade, que exigiu o pagamento de 43,6 milhões de euros, e estima uma grande parte da reivindicação movida pelo FC Barcelona, sob a qual o jogador deve devolver o clube 6,7 milhões de euros.
Como esta resolução pode ser apelada pela representação do jogador, o Clube continuará defendendo firmemente seus interesses legítimos.