Atlético-MG

Novo diretor de futebol, Rodrigo Caetano é apresentado no Atlético-MG com a missão de “controlar” Sampaoli e conquistar títulos

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Foto: Reprodução / TV Galo
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Após a saída de Alexandre Mattos, o Atlético anunciou na quarta-feira (06) a contratação de Rodrigo Caetano, ex-Internacional, Flamengo e Grêmio. O diretor de futebol foi apresentado à imprensa e ao torcedor na manhã desta sexta (08) e falou em, no momento, colher informações e atrapalhar menos possível.

Rodrigo Caetano saiu do Internacional no dia 31 de dezembro e não ficou nem 10 dias desempregado. Para ele, a motivação para já aceitar o contrato do Galo foi a torcida e infraestrutura do clube, como o CT e o futuro estádio:

— O que me motivou foi justamente o fanatismo da torcida e a infraestrutura que o clube tem, não só da Cidade do Galo mas também da Arena que está pro vir. Chego com a expectativa de ser muito colaborativo. Ajudar na questão estruturante do clube, não só na questão de montagem de elenco.

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Com a nova diretoria, mudanças internas estão feitas no Atlético, como a mudança do diretor de futebol. Nas categorias de base, há também o rumor de uma trocar, com a saída do atual diretor, Junior Chavaré. Para a vaga dele, foi cogitado Erasmo Damiani, que trabalhou com Caetano no Internacional. Mas o novo diretor de futebol avisou que não sabe e nem pode exigir nada do tipo.

— Não posso chegar em um clube do tamanho do Atlético impondo situações ou condições. O momento é de diagnóstico. Estamos planejando, discutindo, já tivemos uma primeira reunião com Sampaoli e a comissão técnica, mas já para a temporada 2021, e estamos ainda na temporada 2020. Não tem nenhum nome no momento.

No Internacional, Caetano trabalhou com outro argentino exigente, o treinador Eduardo Coudet. No Atlético, terá Sampaoli sempre na cola pedindo por reforços. Para ele, é algo normal, mas que tem que ser discutido dentro das possibilidades do clube.

— Estou há 20 anos na função, sei minhas funções e meus limites. A minha impressão do Sampaoli foi a melhor possível. Até pelo fato do Coudet ser muito próximo dele e eles serem muito intensos. Vamos trabalhar em parceria. Ele (Sampaoli) tem que fazer suas solicitações em relações as necessidades, e cabe ao diretor de futebol realizar ou atender dentro das possibilidades do clube.

O lateral-direito, Orejuela, que estava no Grêmio e pertence ao rival Cruzeiro, foi especulado no Atlético. Com ele, o clube teria sete estrangeiros no elenco, o que ultrapassaria o número permitido por jogo nas competições nacionais. Caetano não descartou contratar mais estrangeiros, mas disse que é preciso pensar bem na montagem do elenco.

— Todos sabemos que temos um limite por partida (cinco). Não invalida você buscar mais estrangeiros desde que seja para repor. Na Copa Libertadores, esse número é liberado, mas nas competições nacionais não, então vamos ter que equilibrar bem isso.

Ainda sobre contratações, Caetano não crê que uma contratação seja feita especificamente por alguém, que é um trabalho coletivo de todos.

— Não acredito em contratação com selo de A, B ou C, a contratação é do clube. Ela vai desde a aprovação do técnico até a aprovação financeira. Hoje nós temos esse órgão colegiado do clube que também vai ter que estar a par da situação.

Rodrigo Caetano chega ao Atlético com a missão de substituir Alexandre Mattos (o qual agradeceu e enalteceu durante a apresentação). Com o clube brigando pelo título, ele o tempo todo tentou deixar claro que primeiro não quer atrapalhar essa reta final de temporada, mas que já trabalha firme no planejamento da próxima.

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