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O Red Bull Bragantino fez bem em comprar o atacante Helinho?

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Ari Ferreira/Red Bull Bragantino
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O atacante Helinho, ex-São Paulo, que disputou a última temporada pelo Red Bull Bragantino, por empréstimo, foi adquirido em definitivo por cerca de R$25 milhões. O extremo de 21 anos disputou 47 partidas vestindo as cores do Massa Bruta e balançou as redes em oito oportunidades.

No entanto, o fato é que, o camisa 11 do Toro Loko gerou dicussão entre os torcedores que, por sua vez, debatem as cifras envolvidas na negociação. O ponta, ex-São Paulo, surgiu como promessa do time da capital, porém não se firmou no Morumbi, o que o trouxe ao Red Bull Bragantino.

Em boa parte da temporada, Helinho foi reserva do time comandado por Maurício Barbieri, que por sua vez, conseguiu classificação à fase de grupos, da Copa Conmebol Libertadores – marco inédito na história do clube. Além disso, também foi a primeira vez que os bragantinos chegaram a uma final de um tornei internacional – alcançando a decisão da Copa Conmebol Sul-Americana.

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Dado que o ponta não havia assumido protagonismo no time de Barbieri, a princípio a pedida era que, o camisa 11 fosse devolvido ao Tricolor Paulista. Todavia, foi no fim da temporada que a chave virou para o jovem.

Na reta final deste ano de 2021, Hélio passou a ter mais oportunidades, visto que, o Red Bull Bragantino, assim como muitos times, sobretudo da Série A, sofreram com lesões. O Massa Bruta também não escapou desta maré – que proporcionou a chance de Helinho.

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Helinho foi titular na final da Copa Sul-Americana, no lugar que normalmente é ocupado por Cuello, que jogou uma linha atrás, devido o meio-campista, Eric Ramires, ter se lesionado e ter sido cortado pouco tempo antes da decisão.

No Brasileirão, o atacante foi titular em 24, dos 38 embates da competição. De fato foi onde teve mais destaque. Principalmente porque, no meio do campeonato, Barbieri e sua comissão técnica, optaram por equipes alternativas, a fim de pouparvisando a Sula.

No Nacional, o camisa 11 marcou em cinco oportunidades, cedeu quatro assistências e mantém uma média de 1,5 finalizações por jogo. Para destaque negativo, aparece a falta de precisão, Hélio tem uma modesta média de apenas 42% de passes certos, além de somar três grandes chances desperdiçadas.

Portanto, considera-se que, o valor de R$25 milhões de reais, soa mais como uma aposta do que um investimento concreto. Há casos, como o de Bruno Henrique, do Flamengo, que chegou por ‘apenas’ R$23 milhões e demonstrou e ainda demonstra muito mais efetividade, seja nos gols, nas assistências ou nos títulos.

Além disso, há inúmeros outros exemplos de sucesso, com investimento menor – como o de Rigoni, do próprio São Paulo, que chegou no meio da temporada, por R$11,4 milhões e possui números melhores que o do ponta bragantino.

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