Outro lado
Olímpiadas: Ex-atletas consideram injusta a eliminação da judoca Maria Portela nas oitavas de final
— Continua depois da publicidade —
A eliminação da judoca Maria Portela nas oitavas de final, na madrugada desta quarta-feira (28), na categoria até 70 quilos nas Olimpíadas de Tóquio causou revolta de ex-judocas na web que acompanharam a luta contra Medina Taimazova, representante do comitê russo.
Portela foi eliminada após ter recebido shidô, punição mais leve do judô, por falta de combatividade. A luta da brasileira teve quase 15 minutos de duração, sendo 10 no golden score. Na definição da arbitragem fez a atleta verde amarela ir as lagrimas e se despedir das Olímpiadas.
Siga o Esporte News Mundo no Twitter, Instagram e Facebook.
-Não consegui seguir na competição. Mas, agradeço a Deus, primeiramente, por ter me permitido chegar até aqui. Foram muitos desafios ao longo da classificação olímpica. E agradeço a todos aqueles que estiveram comigo nesse período de preparação, se doando cem por cento para que eu estivesse aqui da melhor forma possível- disse Portela.
Entretanto, em um lance a atleta conseguiu aplicar um wazari, mas a arbitragem não considerou o que causa revolta de comentaristas e ex-judocas a favor da brasileira.
-Não darem o wazari pra Portela.. pra que serve o VAR? Francamente. Lamentável. – escreveu Flavio Canto.
Através das suas redes sócias, o bicampeão mundial João Derly também demonstrou a mesma indignação.
-Nunca gostei de falar da arbitragem, mas meu Deus, o que foi essa luta? Wazari não marcado e uma punição muito injusta!
Para o tri campeão Pan Americano Thiago Camilo, no golpe executado pela Portela a russa toca a parte de trás dos ombros no chão e chamou a atenção para os juízes tomarem um decisão:
-Foi ponto claro da Maria Portela, a russa toca as costas no chão. A parte de trás dos ombros bateu no chão. É engraçado, a mesa demorou para retornar com uma decisão. A brasileira foi realmente prejudicada nessa luta. Veja o vídeo. Esta claro que foi ponto. – escreveu o judoca em suas redes sociais.
-Uma decisão que afasta o judô competitivo dos valores morais da modalidade. – lamentou.