Opinião: aumentam as possibilidades no meio-campo do Grêmio

O Grêmio conquistou uma vitória sobre o Bahia no último sábado, chegou aos 16 pontos na tabela de classificação e com isso se aproximou da saída da zona de rebaixamento. Um dos pontos altos do jogo foi o desempenho de Lucas Silva, pois o volante foi o melhor jogador do tricolor em campo, tendo marcado muito e puxado o contra-ataque do segundo gol. Ele recebeu nota 8,2 no SofaScore.

Além de Lucas Silva, que antes era considerado insuficiente, o novo meio-campista, Villasanti, pode ser uma boa opção para compor o meio de campo, já que demonstra características faltantes no elenco do Grêmio, um volante de marcação veloz, já que Thiago Santos e Lucas Silva tem pouca velocidade. Villasanti fez 9 dos 21 desarmes da equipe gaúcha.

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Thiago Santos é outro reforço da temporada que pode ser importante para o time, é um jogador experiente e cascudo. Darlan foi um nome clamado pela torcida, mas parece ter sido reprovado pelas atuações consideradas insuficientes. Entretanto, todos os nomes são de atletas com funções recuadas e defensivas.

A criação de jogadas ofensivas é uma das debilidades do tricolor, pois a parte mais avançada do meio de campo é o setor mais carente do Grêmio, tendo apenas Jean Pyerre, que demonstrou ser incapaz de cumprir a função de armador da equipe. Por isso, Jaminton Campaz foi contratado pela direção, pois pode dar mais intensidade ao ataque do Imortal.

Apesar de não ser um criador com toques refinados e lançamentos precisos, Campaz é um meia-atacante de muita intensidade e velocidade, coisa que falta às transições ofensivas do Grêmio. Felipão terá mais peças para fazer aquilo que propôs desde o momento de sua chegada: “ganhar pontos mesmo jogando feio”.