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Opinião: Corinthians Feminino encerra 2022 mais vencedor que nunca

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Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians
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O departamento de futebol feminino do Corinthians foi reativado em 2016 e de lá pra cá conquistou títulos em todos as temporadas. Sob os comandos de Arthur Elias e sua comissão técnica, o grupo já conquistou doze títulos e não saiu de mãos vazias nenhum destes seis anos de atividades.

No ano de 2021, vimos as Brabas do Corinthians em sua melhor atuação, garantindo a Tríplice Coroa, após vencer o Paulistão (contra o rival São Paulo), o Campeonato Brasileiro (no derby com o Palmeiras) e a Copa Libertadores da América (contra as colombianas do Santa Fé). As alvinegras dispararam como melhor elenco feminino do país e confirmaram mais uma vez o favoritismo nas competições que participam.

Em 2022 a história que parecia lógica não se repetiu e apesar dos três títulos conquistados na temporada e dos destaques individuais de suas atletas, o Timão amargou uma eliminação nas quartas de final da Libertadores diante do Boca Juniors e uma não classificação para a segunda fase do Campeonato Paulista, tendo que ver seu rival históricos levantar as duas taças.

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Mas se o ano foi vitorioso, é justa a sensação de terra arrasada ou a torcida do Corinthians se acostumou tanto a vencer que não sabe mais perder? É certo que todo torcedor deseja ver um time vencedor entrando em campo, mas quando se trata das Brabas, não se pode dizer que houve decepções este ano. Longe disso!

É importante lembrar que o departamento feminino de futebol do Corinthians sofreu muito na temporada. Foram várias as baixas por lesões, que exigiram muito do elenco principal e da base, o calendário apertado também não contribuiu e acabou por espremer muitas competições no segundo semestre, interferindo no rendimento da equipe e as convocações para a seleção acabaram por sacar atletas essenciais em momentos decisivos para o Timão.

Ainda assim, o Corinthians Feminino levantou três taças (Supercopa, Brasileirão e Copa Paulista) e bateu recorde de público no futebol feminino nacional, sendo abraçado pela Fiel em diversas oportunidades. Arthur Elias conseguiu manter o time competitivo, mesmo com dificuldades de escalação e saiu vitorioso mais uma vez numa temporada que para todos pareceu atípica, abaixo do potencial e do esperado.

Profissionalmente e imparcialmente jamais poderia dizer que um elenco que levanta três taças numa só temporada teve um ano ruim. Nada faltou ao Corinthians Feminino, senão sorte. As alvinegras saem de 2022 mais vencedoras e sólidas que nunca, pois provaram por A+B a qualidade do seu plantel e a capacidade de lidar com adversidades, sair atrás e buscar o placar, sofrer pressões e resistir, criar e criar até vencer.

A derrota faz parte desse esporte tão incrível que tanto amamos, bem como as fases ruins. As Brabas já escreveram seus nomes nas páginas da História do Futebol Feminino Brasileiro, que é escrita a cada dia, por atletas excelentes, em projetos incríveis e cada vez mais competitivos (e que bom que é assim) e certamente seguirão protagonistas.

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