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Opinião ENM: América-MG joga bem, mas não consegue furar bloqueio equatoriano em Belo Horizonte

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A noite desta terça-feira (8) marcou mais uma página para a história do América-MG. A partida de ida pelo confronto diante do Barcelona-EQU, foi um capítulo da, até então, campanha heroica do Coelho na Libertadores.

O placar não saiu do zero, mas tivemos na noite desta terça-feira (8) um jogo bastante movimentado, principalmente por parte do América, que tentou manter o domínio da partida. Alguns momentos do jogo se via que o Barcelona-EQU tentava equilibrar as ações da partida, mas não conseguia imprimir um jogo tão ofensivo.

O América-MG tentou, no início da partida, imprimir um estilo de jogo muito intenso, com marcação alta, pressão no adversário, e variações de jogadas, ora com Pedrinho pela esquerda, ora pela direita com o trio Patric, Juninho e Everaldo.

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O grande problema ontem foi o bloqueio que o Barcelona fez em sua grande área. Em certo momento do segundo tempo, o técnico Jorge Célico fez três substituições que povoaram bastante o meio campo. A barreira foi montada para que o empate acontecesse, e quase veio a vitória.

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O Barcelona, que já parecia estar satisfeito com o empate conquistado em solo brasileiro, viu a chance da vitória surgir após Martínez lançar Carcelén na área. Ele trombou com o goleiro Jaílson dentro da área e o pênalti foi marcado aos 42 do segundo tempo. A cobrança de Garcés sequer chegou perto de Jaílson, que pulou para um lado, e viu a bola sair pela linha de fundo no lado contrário.

Empate em zero a zero, porém com a sensação de que o Barcelona de Guayaquil saiu muito satisfeito com o resultado e com a performance em Belo Horizonte. Não houve sustos na noite desta terça-feira por parte do time Equatoriano.

Se o América-MG quiser construir mais um capítulo histórico em sua campanha da Libertadores, terá que jogar mais do que jogou na noite desta terça. O desafio será enorme, a torcida do Barcelona-EQU é uma torcida apaixonada e com certeza marcará presença no jogo da volta. Tarefa difícil para o Coelho, mas possível.

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