Palmeiras
Opinião: Semanas livres podem fazer a diferença na temporada do Palmeiras
— Continua depois da publicidade —
Desde o ano passado o Palmeiras vinha em uma sequencia muito grande de jogos, na temporada 2020, o verdão fez todos os jogos possíveis chegando em todas as finais, e em uma disputa de terceiro lugar no mundial, ao todo foram 92 jogos, já na temporada 2021, uma nova paralisação por conta da Covid-19, deixou o calendário brasileiro apertado novamente, o verdão precisou fazer três jogos por semana se dividindo entre Campeonato Paulista e Libertadores.
Com a eliminação na Copa do Brasil para o CRB, o treinador Abel Ferreira ganhou algumas semanas livres para treinar a equipe, isso já fez uma grande diferença nas quartas de finais da Libertadores contra o São Paulo, por conta do adiamento da partida contra o Ceara pelas Eliminatórias da Copa, pela primeira vez Abel vai ter duas semanas em jogos, para preparar a equipe para a sequencia do Brasileirão e semifinal da Libertadores contra o Atlético-MG.
Para saber tudo sobre o Palmeiras siga Esporte News Mundo no Twitter, Facebook e Instagram.
Segundo o técnico Abel Ferreira, o Palmeiras vai utilizar as duas semanas livres para descansar o elenco e afinar seus processos ofensivos e defensivos, apesar do verdão perder muitos gols nos últimos jogos, seu ataque segue criando muitas oportunidades, portanto não é uma preocupação para a comissão técnica, que deve focar os trabalhos no sistema defensivo. Após a vitória diante do Athletico-PR, o elenco ganhou folga de três dias, e retornará aos treinos na próxima quarta feira(01).
Na última temporada o Palmeiras ficou conhecido por ser uma equipe de defesa sólida, e que tomava poucos gols, porém isso não tem acontecido nesta edição do Campeonato Brasileiro, em 18 jogos o verdão já sofreu 20 gols, é a pior defesa entre os cinco melhores times da competição até aqui, nos últimos quatro jogos, sofreu oito gols. Se quiser brigar pelo título do Brasileirão até a última rodada com Atlético-mg e Flamengo, o Palmeiras vai precisar recuperar a filosofia de “baliza zero” do Abel Ferreira.