Os motivos para demissão de Felipão do Atlético-MG

Nesta quarta-feira (20), foi oficializada a saída do técnico Luis Felipe Scolari. Após reunião na noite de terça-feira, a saída se consolidou na manhã seguinte. 

Após o segundo jogo da semifinal do Campeonato Mineiro, aconteceu a parada da data Fifa antes da final do estadual e do início da Libertadores. Tendo isso em vista, a cúpula do Atlético-MG entendeu que esse era o melhor momento para tirar o técnico do comando. 

A atuação do Galo foi abaixo do esperado no jogo contra o América na semifinal do Mineiro. E por muito pouco, não viu o sonho do penta ter um ponto final no gramado do Estádio Independência. 

Um fator determinante também foi a relação do Scolari com a torcida alvinegra e imprensa, já que em fevereiro o mesmo xingou torcedores no aeroporto após pedido para dar oportunidades para o jovem Alisson. Na Arena MRV, o grito de “Fora Felipão” ecoava e xingamentos próximos ao banco onde o técnico se encontrava era comum. 

No total, o treinador disputou 41 partidas comandando o Atlético, conquistando 19 vitórias, 10 empates e 12 derrotas. Felipão tinha contrato até o final deste ano.

Quando chegou ao Galo em junho do ano passado, o técnico teve o jejum de nove partidas sem vencer. Após ganhar do São Paulo no primeiro turno, embalou um aproveitamento de 73,7% e chegou a última rodada do campeonato com chances de título. 

Nesta temporada, o ex-comandante disputou 10 partidas, conquistou 5 vitórias, três derrotas e dois empates. E dessa forma, foi um desempenho negativo dentro e fora das quatro linhas, já que as declarações extra campo não agradavam à diretoria e muito menos à torcida.