Esportes olímpicos
Paralímpiadas: Seleção feminina do Brasil perde para os EUA na estreia do goalball
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A seleção brasileira feminina de goalball perdeu para os Estados Unidos por 6 a 4, na estreia da modalidade nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. No duelo desta quarta-feira (no horário do Brasil), Amanda Dennis foi um dos destaques da equipe dos estadunidenses ao anotar três gols. Já do lado verde e amarelo, Jessica Gomes deixou sua marca com dois tentos.
O Brasil começou bem na partida com Ana Carolina Custódio. Porém, o juiz marcou pênalti para os Estados Unidos, Lisa Czechowski fez a cobrança e deixou tudo igual na quadra japonesa.
A partida seguiu equilibrada, mas em uma falha na defesa ocasionou o segundo gol das norte-americanas em um arremesso de Eliana Mason.
O time verde e amarelo seguiu firme na partida, mas teve dificuldade de parar o ataque das americanas. Por falta de contato com a bola, a arbitragem marcou pênalti novamente para os Estados Unidos e Eliana aumentou o contador, restando cinco minutos para o termino do primeiro tempo. Porém, o Brasil conseguiu diminuiu o placar, desta vez, com Victória Amorim e fechar a etapa em 4 a 2.
Já no segundo tempo, as atletas dos Estados Unidos estavam bem postadas e em uma falha na defesa Amanda Dennis aumentou a vantagem na quadra. Ana Carolina foi decisiva impedindo o sexto gol da equipe adversária e contou com a ajuda de Jessica Gomes que anotou dois gols e diminuiu a diferença em 5 a 4.
Porém, as norte-americanas não estavam dormindo na quadra e em mais um ataque dos Estados Unidos, Amanda Dennis garantiu o gol da vitória por 6 a 4 .
Em Tóquio, a equipe feminina do Brasil está na chave composta por Turquia, Estados Unidos, Japão e Egito. O próximo confronto da equipe verde e amarela de goalball será na próxima quinta-feira (26), às 21h, diante das japonesas.
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Sobre o Goalball
Diferente das demais modalidades Paralímpicas o goalball não é uma adaptação de um esporte convencional. Ele foi criada logo após a Segunda Guerra Mundial pelo alemão Sepp Reindle e pelo austríaco Hanz Lorezen, com o objetivo de reabilitar veteranos que perderam a visão durante os combates.
A modalidade é praticada por cegos totais ou pessoas com baixa visão e exige da plateia silêncio total. Na quadra, todos os atletas utilizam vendas nos olhos para que a disputa seja realidade em igualdade. A partida é realizada com três jogadores de cada lado da quadra e a bola possui 76 centímetros de diâmetro, 1,25 quilos e contém um som (no seu interior) para ajudar os atletas na sua localização.