Paralimpíadas

Paris 2024: Alana Maldonado leva ouro no judô; Brenda Souza é prata

As duas, finalistas em suas divisões, disputaram a medalha de ouro.

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Foto: Alexandre Schneider/CPB
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O Brasil foi ao tatame da Arena do Campo de Marte, em Paris, para lutar por medalhas no judô das Paralimpíadas. Ao todo, cinco parajudocas representaram o país no sonho de se consagrarem na história da categoria e quem fez a festa foram Alana Maldonado e Brenda Souza.

As duas, finalistas em suas divisões, disputaram a medalha de ouro. Enquanto Alana se sagrou campeã e levou para casa o ouro, Brenda garantiu para si a prata e uma comemoração do judô paralímpico brasileiro.

Alana Maldonado é certeira e leva o ouro

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A final da categoria feminina até 70kg J2 foi a última luta desta sexta-feira no dia do judô das Paralimpíadas. E reservaria para o Brasil a maior das alegrias no tatame. com Alana Maldonado decidindo o título contra a chinesa Yue Wang, em busca do bicampeonato paralímpico (fora ouro também em Tóquio-2020)

Paulista de Tupã, Alana rapidamente mostrou a força de uma lutadora campeã paralímpica e bicampeã mundial. Com pouco mais de 30 segundos de luta, um tani-otoshi garantiu um waza-ari para a brasileira. A chinesa tentava encaixar algum golpe certeiro para reagir, mas Alana era quem ditava o ritmo da luta.

Um sase-tsurikomi-ashi, outra queda importante do esporte, levou a luta para onde queria e conseguiu o segundo waza-ari, assim caracterizando o ippon que encerrou a luta e deu à brasileira a medalha de ouro tão esperada, o bicampeonato paralimpico.

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Brenda Souza perde no golden score é prata

A segunda brasileira finalista do judô paralímpico nesta sexta foi Brenda Souza, esta pela categoria até 70kg feminina J1. A decisão foi contra outra chinesa, Li Liu, uma luta bastante acirrada e que precisou ir para o ‘golden score’.

O duelo começou tenso e sem grandes momentos, com a chinesa sendo punida por um shido (cartão amarelo) por falta de combatividade. Logo depois, seria Brenda a levar a punição devido a um tai-otoshi. Tal disputa equilibrada fez com que o combate terminasse sem vencedor e tendo de ser decidido na prorrogação, onde quem fizer o primeiro golpe válido vence.

Bastaram apenas 22 segundos para Liu conseguir a vitória e a medalha de ouro. Um kami-shiho-gatame rendeu à chinesa o waza-ari e a vitória no ‘golden score’. À brasileira, campeã do Para-Pan-Americano, a prata foi bastante comemorada.

Brasil perde três chances de bronze

Ainda mais três parajudocas brasileiros lutaram na Arena do Campo de Marte buscando se consagrar nas disputas do bronze nas Paralimpíadas de Paris. No entanto nenhum destes teve a mesma sorte de Alana Maldonado e Brenda Souza

Na disputa do bronze da categoria feminina até 57kg J2, Lúcia Teixeira perdeu para a espanhola Marta Arce Payno em apenas 19 segundos por ippon. Harlley Damião tentou a medalha na categoria até 73kg masculina J1, mas caiu para o português Djibrilo Iafa. Já pela categoria até 70kg J2 feminina, Kelly Victorio foi derrotada pela japonesa Kazusa Ogawa.

Sábado tem mais Brasil

No feriado da Independência do Brasil (sábado, 7), O Brasil terá mais seis lutadores tentando o sonho da medalha de ouro do judô paralímpico. Willians Araújo (acima de 90kg masculino J1), Rebeca de Souza Silva (acima de 70kg feminino J2), Marcelo Casanova (até 90kg masculino J2), Sérgio Fernandes (acima de 90kg masculino J2), Arthur Cavalcante (até 90kg masculino J1) e Erika Zoaga (acima de 70kg feminino J1) representarão o Brasil no último dia de lutas da modalidade.

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