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Ex-árbitrio explica pênalti polêmico para o Flamengo; entenda

Paulo Cézar de Oliveira, comentarista de arbitragem explicou a regra que validava o pênalti a favor do Flamengo.

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Foto: Reprodução/Premiere
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O ex-árbitro, hoje comentarista de arbitragem pelo Grupo Globo, Paulo Cézar de Oliveira, explicou o polêmico pênalti marcado no final do jogo e que deu a vitória ao Flamengo sobre o Criciuma. Para ele, a marcação foi acertada.

No lance, o zagueiro do Tigre, Gustavo Barreto, chuta uma “segunda” bola que foi jogada na área, acertando a bola que estava em jogo.

— Quero chamar atenção que tem uma segunda bola no campo de jogo e tem uma ação proposital do zagueiro Barreto, jogando essa segunda bola na bola do jogo — comentou PC de Oliveira.

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O comentarista explicou que, pela regra, o árbitro Maguielson Lima Barbosa considerou a “segunda bola” um objeto e, por isso a marcação tefia sido acertada.

— Essa segunda bola, de acordo com a regra, é considera como um objeto. Na regra 12, nas infrações punidas com tiro livre direto, e como foi dentro da área, tiro direto é pênalti. Toda vez que o jogador usa o objeto e arremessa contra um adversário, um membro da comissão técnica ou na bola do jogo, como foi o caso, o jogo deve ser reiniciado como tiro livre direto, portanto como foi dentro da área, é pênalti bem marcado — falou o ex-árbitro.

PC de Oliveira também explicou o fato do árbitro da partida não ter paralisado o jogo com a bola dentro de jogo.

— Muito está sendo questionado se ele não deveria paralisar o jogo, de acordo com a regra, o jogo só é paralisado quando você tem uma segunda bola no campo de jogo, se essa bola interferir no andamento do jogo. Ela não interferiu porque só houve a interferência a partir de uma ação proposital do Barreto, ela tem uma possibilidade, mas a interferência ocorre a partir do toque do Barreto, que é proposital, portanto Maguielson que estava concentrado, marcou corretamente o pênalti a favor do Flamengo — finalizou Paulo Cézar de Oliveira.

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