Outro lado
Polícia prende suspeito de matar Gabriela Anelli, torcedora do Palmeiras
O suspeito será apresentado em uma unidade policial do Rio e depois seguirá para São Paulo
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A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta terça-feira Jonatan Messias Santos da Silva, torcedor suspeito de envolvimento na morte da palmeirense Gabriela Anelli, de 23 anos. Ele foi identificado pelo DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa) e encontrado no bairro de Campo Grande, no Rio de Janeiro.
O suspeito será apresentado em uma unidade policial do Rio e depois seguirá para São Paulo. Gabriela foi atingida por uma garrafa de vidro durante a confusão.
O caso, que antes estava com a Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), foi assumido pelo DHPP no dia 14 de julho, por determinação da Justiça. Segundo a delegada Ivalda Aleixo imagens da briga que resultou na morte da jovem de 23 anos estavam sendo analisadas e a polícia também ouviu novas testemunhas. No dia 16, a perícia criminalística da Polícia Civil esteve na rua Padre Antônio Tomás, uma das que cercam o Allianz Parque, onde Gabriela foi morta, para reconstituir a cena do crime virtualmente.
Gabriela foi ferida por estilhaços de uma garrafa atirada durante o confronto. A garrafa teria se quebrado e ferido o pescoço da torcedora de 23 anos, que foi atendida e hospitalizada, mas que morreu no domingo.
A confusão se iniciou perto do portão A do Allianz Parque, quando torcedores do Palmeiras viram flamenguistas no local e começaram a perseguí-los. Com isso, a PM interviu e jogou bombas de efeito moral, além dos lançadores de água. Com isso, o gás de pimenta utilizado pelos policiais acabou sendo levado pelo ar para dentro do estádio, o que resultou em algumas paradas do jogo na primeira etapa.
O corpo de Gabriela foi enterrado no dia 11 de julho, no cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo. Torcedores da Mancha Verde e de outras organizadas homenagearam Gabriela com bandeirões, fogos e cantorias. A pedido da família, o hino do Palmeiras foi cantado em uníssono antes de a palmeirense ser enterrada.