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Ponte Preta atrela controle de surto com medidas rígidas: ‘Fundamental’

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Crédito: Diego Almeida / AA Ponte Preta
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Passadas três semanas sem compromisso oficial no Campeonato Paulista, a Ponte Preta zerou os casos positivos de Covid-19 entre jogadores, membros da comissão técnica, diretoria e funcionários.

Depois do surto que atingiu todas as esferas do Moisés Lucarelli, Macaca reforçou o protocolo sanitário no combate ao novo coronavírus e tem aproveitado o período sem partidas para aprimorar o condicionamento físico dos recém-contaminados.

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Na visão de Felipe Abreu, coordenador médico do time campineiro, o endurecimento das medidas restritivas, a redução de pessoas nas atividades no CT do Jardim Eulina e a testagem ainda mais frequente foram fatores decisivos para controlar o caos epidemiológico.

“Obviamente, essa atualização do protocolo, com a adoção de medidas mais rígidas, foi fundamental. É claro que também todos os casos têm que ser isolados, sejam sintomáticos ou qualquer pessoa com diagnóstico de Covid. Essas duas medidas são fundamentais para o controle”, celebrou, em coletiva de imprensa.

“O protocolo e todas essas medidas adotadas recentemente com maior rigidez foram elaboradas em função de todo o cenário da pandemia, não só no futebol, mas no Brasil inteiro. É um documento que todas as pessoas envolvidas têm responsabilidade. Foi feito pelo corpo técnico dos médicos dos clubes, junto com o Comitê Médico da Federação. Cumprir esse protocolo é uma responsabilidade do clube inteiro e de todas as pessoas envolvidas”, assegurou.

IMPREVISÍVEL

Abreu, contudo, garantiu ser impossível precisar uma data de retorno do Paulistão a curto prazo, haja vista a prorrogação da fase emergencial no estado de São Paulo, pelo menos, até 11 de abril, isto é, no domingo que vem.

“Eu acredito que todas essas adequações que foram feitas no protocolo dão mais credibilidade e tornam mais viável e mais seguro o retorno da prática do futebol. Isso é uma pergunta que ninguém consegue responder. A gente depende mesmo da análises de todos os dados aí, junto à Secretaria de Saúde e de todos os órgãos para levar ao Ministério Público. O Ministério Público é que realmente vai dar o aval para nós”, explicou.

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