Ponte Preta demonstra força de superação da equipe nas decisões da A2

A Ponte Preta empatou com o Grêmio Novorizontino por 1 a 1, nesta quarta-feira (5), no Estádio Jorjão, pelo jogo de ida da final da Série A2 do Campeonato Paulista. O resultado fora de casa, além de ser de fácil reversão no Majestoso, demonstrou para o time um bom fator para ser cultivado: a força de superação.

Com a expulsão do atacante Pablo Dyego ainda no primeiro tempo, dono de velocidade e faro de gol, a Macaca ganhou a desvantagem numérica e tinha justificativas para diminuir a intensidade. No entanto, apesar de sofrer um gol cinco minutos depois, conseguiu manter a postura e arrancar um empate com o oportunismo de Jeh, deixando tudo igual para a decisão no Majestoso.

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Esta não foi a primeira vez que o time campineiro precisou superar as adversidades causadas por cartões vermelhos na fase eliminatória da segunda divisão paulista. No primeiro jogo contra o Comercial-RP, pelas quartas de final, a equipe comandada por Hélio dos Anjos acabou com duas expulsões (Jeh e Pablo Dyego), mas também manteve o placar em 1 a 1 até o final do duelo.

Após o jogo, Hélio dos Anjos comentou sobre a postura do time e destaca que ‘foram um time’, já que mantiveram a consistência por mais de 50 minutos. Mesmo sem Pablo, agora a decisão pode ser feita no Majestoso, diante da própria torcida, a qual será o gás impulsionador da equipe mais uma vez — agora para o título.

— Mais uma vez fomos um time e as coisas aconteceram. Não é simples jogar 60 minutos com um a menos, mas mantivemos consistência. Não costumo falar sobre os jogadores individualmente, mas Felipe Amaral, Fábio (Sanches) e Artur deram sustentação — principalmente depois da saída do Elvis — e nos ajudaram. O grupo poderia aceitar a derrota por estar com um a menos, mas lutou e brigou. Agora vamos decidir na nossa casa, com os ingressos esgotados, e podemos render mais com a nossa torcida — disse.

A Ponte Preta encara o Novorizontino no próximo sábado (8), às 15h (de Brasília), no Estádio Moisés Lucarelli, para decidir o grande campeão da A2.