Ponte Preta

Ponte realiza noite de lançamento de livro e autógrafo com ex-goleiro Aranha

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A programação da Ponte Preta acerca da semana da Consciência Negra continua em evidência. Dessa vez, nesta quinta-feira (18), o clube realizou um momento com o ex-goleiro Mario Aranha.

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Aranha, agora escritor, lançou seu livro, chamado ‘Brasil Tumbeiro’, para amigos e convidados, no Salão Nobre do Estádio Moisés Lucarelli. A obra traz consigo um leque de possibilidades de conhecimento acerca da temática.

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A obra traz uma nova ótica para os debates acerca do racismo. Incentivando a conhecer a história como um todo e desde o seu início, o livro também objetiva inspirar jovens para se tornarem agentes com potencial de construção e mudança para um mundo melhor.

O time campineiro está realizando uma ação sobre racismo durante toda a semana. A partir de reportagens especiais, os torcedores podem perceber que a história da Macaca é uma das mais ativas na luta racial.

Em reunião do Conselho Deliberativo, na sexta-feira, o jornalista e conselheiro titular, Zaiman de Brito Franco, se manifestou e comentou a importância do papel da Ponte Preta como construtora do conhecimento e luta pela ‘democracia racial’.

— Digo sempre aos meus amigos que a Ponte Preta é um clube ímpar. Diferente de tudo. Primeiro: é feminino. Talvez já esteja aí o grande poder de sedução para com os torcedores. Tem dois nomes: Ponte e Preta. Ponte, travessia. Preta, nossos antepassados. Uma travessa arteira, simpaticíssima, malandra e sorridente macaquinha. Nenhum clube tem esse símbolo. Macaca só existe a Ponte Preta. A Ponte tem esse símbolo porque depois que foi fundada em 1900, um dos fundadores, menino, havia um negro, Miguel do Carmo. O futebol foi inventado pelos ingleses, britânicos, cheios de pose, com aquele racismo asqueroso. Não havia jogador negro. Miguel, fundador, jogou na Ponte Preta. E onde a equipe ia falavam: “mas como? Tem um negro jogando futebol”. Tem um negro jogando futebol, porque o time chama-se Ponte Preta — destacou.

Nesta quarta-feira, alguns jornalistas se reuniram para um bate-papo cultural acerca do tema de resistência da cultura negra, tratando desde os quilombos às comunidades. O evento foi gratuito e transmitido ao vivo pela PonTV.

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