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Por dívida milionária na Fifa, Ponte Preta tem fluxo de caixa comprometido

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A diretoria executiva da Ponte Preta viu o fluxo de caixa ser diretamente comprometido em meio à pandemia por dívida a três jogadores.

Macaca foi obrigada a pagar montante de superior a R$ 1 milhão para impedir sanções da Fifa na Série B do Campeonato Brasileiro.

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O débito se refere a Luis Alberto Ali Veja (06/07/2017 a 20/07/2018 – R$ 216.837,71), Elvis Echague Coronel (01/09/2016 a 28/06/2017 – R$ 753.893,38) e Jorge Givanildo Gonçalves Batista (15/08/2015 a 13/06/2016 e 06/06/2019 a 01/09/2019 – R$ 71.036,83).

BOMBA

Alvinegra, que corria risco de ser penalizada com perda de seis pontos no torneio nacional, assim como ocorreu com o Cruzeiro, não recolheu taxa de clube formador na gestão do ex-presidente Vanderlei Pereira, encerrada no fim de 2017 – a bomba estourou na ‘Era Sebastião Arcanjo’.

O clube campineiro desembolsou valor milionário, que seria suficiente para quitar uma folha do elenco profissional, durante o meio de 2020, na pausa do Campeonato Paulista em virtude do novo coronavírus – o assunto, na época, não ganhou publicidade na imprensa.

Para resolver o imbróglio na Fifa, a Ponte Preta foi obrigado a contratar um advogado internacional, o que, obviamente, engrossou a lista das despesas, e ainda solicitou ajuda junto à Federação Paulista de Futebol (FPF) e Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por contatos.

LUIS ALI

Com passagem pelas categorias de base de Lleida e Osasuna, ambos da Espanha, Ali atuou pelos bolivianos Bolívar e San Jose até chegar no Moisés Lucarelli em 2017.

Em dois anos com a camisa preta e branca, atleta de 26 anos disputou apenas dois jogos e somou 24 minutos em ação.

O ex-jogador participou de 13 minutos contra o Botafogo, no Campeonato Brasileiro de 2017, e 11 minutos diante do CRB, na Série B do Campeonato Brasileiro de 2018, sempre entrando no segundo tempo, mas sem contribuiu com gol ou assistência.

A trajetória de Ali em Campinas foi comprometida em virtude de grave lesão no tendão de Aquiles do tornozelo esquerdo.

Após estreia oficial, o estrangeiro precisou ser submetido à cirurgia em São Paulo e ficou quase oito meses entregue ao Departamento Médico e fora dos gramados.

MAIS CASOS

O meio-campista Giva, por sua vez, foi contratado pela antiga gestão para integrar o Sub 23, mas disputou apenas três partidas no Campeonato Brasileiro de Aspirantes em 2019: Santo André, EC São Bernardo e Grêmio Osasco, sempre como titular e substituído na etapa final.

Elvis Echagüe, por fim, passou pelo Sub 20 em 2016, mas sem participação no profissional.

O então garoto, hoje com 22 anos e com trabalho recente no futebol português, colecionou convocações às categorias de base da Seleção Paraguaia, país de origem.

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