Conmebol Libertadores

Presidente da Conmebol compara Libertadores sem brasileiros a ‘Tarzan sem a Chita’ e depois pede desculpas

Durante entrevista ao site BolaVip, na segunda-feira (18), ele afirmou que a competição sem as equipes do Brasil seria como “o Tarzan sem a Chita”

Publicado em

(Photo by Christian Alvarenga/Getty Images)
— Continua depois da publicidade —

O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, se envolveu em uma polêmica ao fazer uma analogia infeliz ao comentar a possibilidade de uma Libertadores sem clubes brasileiros. Durante entrevista ao site BolaVip, na segunda-feira (18), ele afirmou que a competição sem as equipes do Brasil seria como “o Tarzan sem a Chita”. A declaração gerou repercussão negativa e, posteriormente, Domínguez pediu desculpas em nota oficial.

A fala do dirigente aconteceu em meio a um contexto de protestos contra o racismo no futebol sul-americano. Durante a Libertadores Sub-20, o jogador Luighi, do Palmeiras, foi vítima de atos racistas por parte de torcedores do Cerro Porteño, o que levou a presidente do clube brasileiro, Leila Pereira, a sugerir que as equipes do país deixassem as competições organizadas pela Conmebol.

Questionado sobre o impacto da ausência dos times brasileiros na Libertadores, Domínguez utilizou a comparação com o clássico personagem da literatura e do cinema, mencionando o macaco que o acompanha nas histórias.

Publicidade

Veja a declaração

https://twitter.com/TNTSportsBR/status/1902006382913573240

Diante da repercussão negativa, o presidente da Conmebol divulgou um comunicado em que se desculpou pela declaração e afirmou que sua intenção não era desqualificar ou menosprezar ninguém.

“Em relação às minhas recentes declarações, quero expressar minhas desculpas. A expressão que utilizei é uma frase popular e jamais tive a intenção de menosprezar nem desqualificar ninguém. A CONMEBOL Libertadores é impensável sem a participação de clubes dos 10 países membros”, disse Domínguez.

Veja a nota na íntegra

https://twitter.com/agdws/status/1902015898514346146

Ele também reforçou o compromisso da entidade com a inclusão e o respeito no futebol: “Sempre promovi o respeito e a inclusão no futebol e na sociedade, valores fundamentais para a CONMEBOL. Reafirmo meu compromisso de seguir trabalhando por um futebol mais justo, unido e livre de discriminação”.

Apesar do pedido de desculpas, a ausência de medidas concretas para combater o racismo nas competições sul-americanas segue sendo alvo de críticas, especialmente por parte de clubes brasileiros, que cobram ações mais rigorosas por parte da entidade.

Clique para comentar

As mais acessadas

Sair da versão mobile