Presidente do Conselho do Vasco cobra Jorge Salgado sobre declarações de Alexandre Pássaro

As declarações do ex-diretor de futebol Alexandre Pássaro seguem rendendo polêmica no Vasco. Depois da cobrança de conselheiros do clube, desta vez o próprio presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Fonseca, também solicitou providência do presidente Jorge Salgado. Em ofício protocolado na secretaria do clube, Fonseca questiona o mandatário do Cruz-Maltino e alega que “tal entrevista gerou grande repercussão na mídia, gerando impacto não mensurável na imagem do Clube e de seus Conselheiros”. O documento foi revelado pelo jornal “O Dia”.

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No documento, Carlos Fonseca faz questionamentos sobre as declarações de Pássaro acerca de uma agência de viagens possivelmente ligada a um conselheiro e que teria contrato com o clube. De acordo com o ex-dirigente, a empresa cobrava 16% do valor de cada nota fiscal de serviço prestado ao clube. No documento, além de fazer oito questionamentos ao presidente Jorge Salgado, Fonseca solicita que o clube notifique Pássaro para que ele possa se retratar.

1 – O Sr. Alexandre Pássaro foi consultado para se obter ais detalhes sobre a denúncia?
2 – A agência de viagem objeto da denúncia foi identificada?
3 – Foi realizado algum pagamento a título de serviço que não esteja vinculado aos gastos com logística? (deslocamento, acomodações e alimentação)?
4 – Se sim, havia contrato firmado para tal?
5 – Se sim, qual era o escopo dos serviços contratados e o preço praticado?
6 – Ainda, há evidência de tomada de preço quando da contratação deste serviço? Se sim, foi contratada a proposta de menor valor? Se não, houve justificativa plausível? Qual?
7 – A narração simula um diálogo. O interlocutor foi identificado?
8 – O conselheiro supostamente dono da agência de viagem foi identificado?

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Antes de Carlos Fonseca, um grupo de 13 conselheiros protocolou uma cobrança na secretaria do clube sobre as contas do clube em 2019. A entrevista de Pássaro teria sido o estopim deste pedido dos conselheiros. Depois da divulgação do documentos, mais membros do CD assinaram o pedido, que, agora, tem 62 assinaturas.