Qual o verdadeiro Bahia para a temporada 2021?

Desde o início da nova temporada, o time titular do Bahia atuou em seis oportunidades entre Copa do Nordeste e Copa do Brasil (o time de transição atua no estadual) com três triunfos, um empate e duas derrotas, levando aproveitamento de 55,5%. Foram 17 gols marcados e apenas cinco sofridos. Esse aproveitamento mediano até agora gera dúvidas em relação ao que pode ser a temporada dos comandados de Dado Cavalcanti. Qual o verdadeiro Bahia: o dos 5 a 0 contra o Altos ou o da derrota para o CSA?

A resposta é: os dois. A instabilidade ainda é regra na Cidade Tricolor, o time das goleadas em Campinense, Sport e Altos pode ser o mesmo das derrotas para o maior rival Vitória e para o CSA. Na partida do último domingo (28), Gilberto desencantou e marcou quatro vezes para o Esquadrão em Pituaçu. O curioso é que o time de Dado Cavalcanti finalizou apenas uma vez a mais nos 5 a 0 que na derrota para o CSA (sete finalizações contra seis).

O modelo ainda é similar, mas o resultado pode ser diferente em referência ao nível do adversário ou também a depender do mando de campo, levando em conta que as derrotas foram fora de casa. O modelo de jogo do Bahia depende muito de encaixe. Quando dá certo, dá muito certo. Mas se algo não funciona, pode colocar tudo a perder.

Germán Conti, novo reforço da zaga, foi um dos pontos altos da última partida. Para a sequência da temporada, ele e Luiz Otávio, ex-Chape, podem formar uma das defesas mais sólidas dos últimos anos, principalmente no jogo aéreo. Ainda falta um meia com um passe diferente, para mudar ou adaptar o estilo de jogo da equipe em certas situações da partida, o paraguaio Óscar Ruiz pode ser esse homem. Bahia tem duelo contra o Fortaleza pelo Nordestão e enfrenta o Manaus pela segunda fase da Copa do Brasil. Sequência pesada e forte para que o tricolor busque sua regularidade.