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Rafael Paiva se diz satisfeito após vitória do Vasco e exalta jogadores: ‘Continuar evoluindo, independente de quem joga’

Fora de casa, o Vasco superou o Atlético-GO por 1 a 0 e chegou à quarta vitória seguida no Brasileirão. O técnico Rafael Paiva comemorou o resultado e destacou a evolução do time nas últimas semanas.

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Foto: Wagner Meier/Getty Images
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— Sobre o tabu, acho que é o menos importante agora. Estou muito satisfeito pelo que a equipe está rendendo, pelo que estamos jogando, evoluindo e deixando dentro de campo. Para mim, isso é o mais importante. Os tabus são legais para debater, mas o determinante é a forma como joga a equipe, como respondeu hoje, em uma partida difícil. Nós conseguimos evoluir e acho que o caminho é esse. Estamos muito satisfeitos pelo que entregamos e felizes pela vitória. — afirmou o técnico.

Desde que assumiu o Vasco, em junho, Paiva conseguiu bons resultados e tirou a equipe da zona de rebaixamento. Com ele, foram 16 pontos conquistados em 21 possíveis no Brasileirão. Sobre o resgate da confiança dos jogadores, ele ressaltou a importância de manter uma constante evolução nos treinamentos e projetou ainda a integração dos atletas contratados recentemente.

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— O mais importante é resgatar a confiança dos nossos jogadores. Sempre achei o nosso grupo qualificado, com jogadores talentosos, com história dentro do futebol brasileiro e fora do país. A gente sabia o que tinha dentro de casa e conseguimos fazer a confiança voltar, jogar futebol de alto nível. Lógico que estamos no caminho e temos que melhorar muitas coisas ainda, mas estamos correspondendo. Coutinho, Payet, Alex, Emerson, Souza são jogadores que extremamente qualificados, que vão entrar em um ambiente melhor. Tenho certeza que vão agregar muito e vamos tentar manter o equilíbrio que nós conquistamos. Temos que percorrer esse caminho para continuar pontuando. Sei que vamos continuar evoluindo, independente de quem joga. — destacou Paiva.

Sobre a expectativa da estreia de jogadores como Philippe Coutinho, Souza, Alex Teixeira e o colombiano Emerson Rodríguez, o treinador pediu calma e disse ter certeza de que eles irão colaborar para melhorar ainda mais o desempenho da equipe.

— Estamos tentando condicionar os jogadores que chegaram para estarem no nível dos atletas do grupo. Eles estão trabalhando bastante e temos que ver no dia a dia. O jogo contra o Atlético-MG está muito próximo, mas teremos dois ou três treinos para tomar essa decisão. Não queremos antecipar nada para não criar altas expectativas, mas a gente precisa manter o que estamos fazendo, independente de quando eles vão estrear. Temos que manter o time bem, organizando, com bom coletivo. No momento em que estiverem aptos, tenho certeza que eles vão entrar e dar conta do recado. Mas, não podemos deixar também de falar do grupo que correspondeu em todos esses jogos. São jogadores que evoluíram e cresceram muito. É uma “briga” sadia e, naturalmente as coisas vão acontecer. O mais importante é o coletivo estar bem. — completou o comandante vascaíno.

Outros trechos da coletiva de Rafael Paiva:

QUEDA DE RENDIMENTO DEPOIS DE ABRIR O PLACAR?

— Acho que é mais o ímpeto da equipe que, quando está perdendo, se atira mais no ataque. Falta nós tentarmos controlar um pouco mais com a posse de bola. A gente tem falado isso com os atletas, de tentar manter a bola e buscar o segundo gol, com o controle do jogo. A ideia é sempre essa, mas o adversário que está perdendo se lança mais ao ataque. Nós tivemos opções de contra-ataque, até de dois contra um. Então, acho que é natural do adversário de povoar o ataque, ter mais jogadores contra a nossa defesa. O que podemos evoluir é no controle de bola, talvez buscar um segundo gol sofrendo um pouco menos.

ARRANCADA DO VASCO

— É um campeonato dificílimo o Brasileirão da Série A. São muitas equipes qualificadas e todo jogo é uma decisão. A gente precisa pontuar em todos os jogos. Vamos sempre em busca da vitória. Essa arrancada tranquiliza a nossa semana, o nosso dia a dia. Mas, nós queremos muito mais. Sabemos que é preciso evoluir. Tenho certeza que os jogadores que chegaram vão qualificar ainda mais o nosso grupo e vamos em busca de vencer sempre. Sabemos que em algum momento pode acontecer um jogo em que as coisas não dão certo, mas o importante é estar evoluindo coletivamente, enquanto equipe. Estamos no caminho.

SISTEMA DEFENSIVO

— Quando a gente chegou, falamos que o equilíbrio defensivo era fundamental para chegarmos no caminho dos pontos e das vitórias. Acho que conseguimos equilibrar bem, ter mais o controle do jogo com a posse. Defender bem passa muito por nós controlarmos o jogo. Isso foi um dos fatores que nos fez evoluir. Eles estão se dedicando muito para defender. Estamos sendo muito agressivos, tentando encurralar o adversário no campo dele. Acho que entendemos que, enquanto estivermos bem defensivamente, vamos conseguir resultados melhores.

MAIOR DIFICULDADE IMPOSTA PELO ADVERSÁRIO

— O Atlético é uma equipe muito qualificada. Mancini está chegando agora, mas já da para ver o trabalho. Foi um time que defendeu bem, deu bastante trabalho nas transições, por mais que tenhamos conseguido neutralizar as finalizações. Eles também tem uma boa bola parada. Tenho certeza que vão tirar ponto de muita gente, principalmente dentro de casa.

ADSON E GALDAMES

— Adson tem evoluído demais. É um jogador que tem uma consistência muito grande, que defende bem, nos ajuda muito a proteger o corredor. Ele também tem conseguido desequilibrar ofensivamente. É um jogador que cria muito, tem finalizado no gol e está em um momento espetacular. Ele é muito importante para a gente. Teve um pequeno desconforto e, até pensamos se valeria a pena trazer para o jogo, mas ele queria jogar o tempo todo e jogou 60 minutos em altíssima intensidade. O trabalho da preparação física e da fisiologia têm sido fundamental para manter o ritmo nos jogos.

— Galdames é um jogador que tem uma batida boa de fora da área. A gente já tinha mapeado que o Atlético defende muito bem a área e já tínhamos uma segunda bola ou um passe para trás, e precisávamos de um bom finalizador. Ele bate muito bem na bola a média distância. Tentamos buscar essa finalização, mas acho que não conseguimos porque o adversário saiu mais para o contra-ataque, teve um pouco mais a bola e passamos a jogar mais em transição do que na construção das jogadas. Acho que não conseguimos colocá-lo em condições para o chute, mas é um jogador talentoso, com qualidade. Temos que resgatar todo mundo, porque sabemos do potencial e confiamos muito neles.

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