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Rafael Paiva analisa passagem pelo Vasco durante os 20 dias no comando

Rafael Paiva faz último jogo no comando do Vasco e classifica equipe para as oitavas de final.

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Leandro Amorim/Vasco
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O Vasco se classificou na Copa do Brasil diante do Fortaleza num jogo emocionante. Após empate por 3×3, a partida foi pata os pênaltis, onde o clube cruz-maltino levou a melhor por 5 × 4 e está nas oitavas da Copa do Brasil.

A partida marcou a despedida do técnico interino Rafael Paiva, que analisou a sua passagem no clube.

— A gente pegou um momento difícil. Nossa primeira ideia foi resgatar a confiança dos jogadores. Falamos de equilíbrio, estar bem postados. A gente conseguiu dar mais confiança para os atletas. É um grupo calejado, de atletas experientes, mas precisávamos de confiança. Conseguimos no jogo de lá com o Fortaleza, voltamos vivos. Sofremos contra o Athletico-PR, mas conseguimos se segurar apesar da derrota. Evoluímos um pouco contra o Vitória, tentamos jogar um pouco mais. Sabíamos que seria difícil com o Fortaleza, mas conseguimos o objetivo final, que era a classificação — explica.

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Rafael também citou a mudança de energia da equipe após a chegada de Álvaro Pacheco no último domingo (19).

— Sobre o Álvaro, a gente já estava conversando com ele. Mesmo de longe, o tempo todo nos passando confiança também. É um cara de uma energia enorme. Desde quando ele chegou, nos colocou para cima o tempo todo. Nos auxiliou no que era possível. Ele esteve presente na concentração, no vestiário. E a gente conseguiu fazer essa transição boa para ele. E ele já tá bem a par de todas as situações aí — contou.

Outros trechos da coletiva:

Hugo Moura fora

— A gente levou muito em consideração a semana, foi isso que a gente passou desde o início para todos os atletas. O Galdames e o Sforza conseguiram nos dar o equilíbrio que a gente queria. A gente precisava se proteger ali defensivamente, mas também construir. Então foi em cima disso (minha decisão). Os dois estavam muito bem e a gente optou por continuar.

Escolha e defesa de Maicon

— A gente passa orientações para todos os atletas. E o que tentei passar para eles coletivamente é que a gente precisava jogar. A gente precisava tentar jogar, a gente precisava tentar construir melhor. E a gente sabe que essa opção fica no limite do erro, né? Principalmente os defensores ali. Então… há uma pressão alta na gente, e eu acho que tudo faz parte. Acho que, apesar do erro, o Maicon é um jogador muito consistente defensivamente, muito forte na bola aérea. O Fortaleza é uma equipe que machuca muito o adversário com as bolas aéreas. Acho que o Maicon foi praticamente perfeito ali nas bolas aéreas. Então, são escolhas. São escolhas que você tem que fazer. Então, você talvez ganhe um cara que constrói melhor, mas você perde um pouco na fase defensiva. E o Maicon nos dá uma segurança defensiva e a gente está tentando evoluir na construção. Então é um processo, acho que tudo faz parte do processo, mas o mais importante é que coletivamente a gente conseguiu suprir as nossas dificuldades, as nossas limitações e conseguir uma classificação.

Disputa entre CRVG e SAF

— Os jogadores têm acesso a todas as informações, né. Então a gente tenta ser muito claro. A gente reuniu os atletas e a gente conversou sobre o assunto. Mas a gente o tempo todo deixou muito claro que o jogo era importante, a gente não podia deixar qualquer tipo de informação atrapalhar o nosso rendimento dentro do campo. Acho que a resposta foi dada hoje no jogo. O time estava muito concentrado, muito focado, queria muito classificar. A gente acompanha todas as informações, mas a gente não pode perder o mais importante que é a nossa concentração e foco no jogo. Nosso respeito ao jogo e ao adversário. Então a gente tentou se fechar no jogo, na competição, na importância de passar de fase e no final deu tudo certo.

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