Coletiva: Ramón Díaz destaca perseverança dos jogadores do Vasco

Vasco vence o confronto contra o Fortaleza e está novamente fora da zona de rebaixamento. A vitória pelo placar mínimo, 1 a 0, não resume bem como foi a partida. O Gigante da Colina empilhou chances no primeiro tempo, mas só conseguiu marcar no segundo tempo com Payet.

Com as diversas chances criadas na primeira etapa, mas sem sucesso, o técnico Ramón Díaz destacou, em coletiva, a perseverança dos jogadores em seguir buscando o gol da vitória sem desanimar com as oportunidades perdidas.

O gol que consagrou a vitória veio aos 58 minutos, com uma bela finalização de Payet. Essa foi a primeira vez que o craque francês balançou as redes com a camisa do Vasco. Ramón destacou a qualidade do camisa 10 e apontou uma melhora física:

– Ele está melhorando fisicamente e mostrando sua categoria, precisávamos muito do dos três pontos e ele é capaz de fazer a diferença, com toda a qualidade que tem – apontou o argentino.

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O Vasco chega aos 30 pontos com essa vitória e é o primeiro time fora da zona de rebaixamento, empatado em pontos com o Santos, que é o 17° colocado. Apesar da boa atuação e do momento de euforia, Ramón Díaz manteve o pé no chão e destacou a corrida contra o rebaixamento, onde os times tem pontuações muito próximas:

– A distancia é muito curta, vai ser difícil não só para nós, mas também para todos os times que estão na mesma situação. São sempre um, dois ou três pontos de diferença entre eles – destacou o treinador.

Após parabenizar os jogadores, o técnico do Vasco reforçou mais uma vez a importância de São Januário. Ramón vem falando sobre isso desde que o estádio foi interditado. Depois da chegada do argentino, o Vasco melhorou muito seu aproveitamento em casa. De acordo com ele, é fundamental jogar em casa, o estádio e o público transmitem uma energia e uma pressão diferente no adversário.

Já no final da coletiva, Ramón Díaz falou um pouco sobre o clássico dos milhões, que acontece no próximo domingo. O treinador fez questão de destacar o curto tempo de preparação, ainda mais para jogar contra um adversário tão difícil como o Flamengo.

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Além da partida em si, Ramón falou sobre o sentimento de estar no Maracanã pela primeira vez como técnico e fechou comparando o Maraca com o estádio Monumental de Nuñez, do River Plate:

– Na última vez fui impedido de Jogar lá (havia sido suspenso da partida contra o Atlético MG). Jogar no Maracanã é como jogar no Monumental, pela quantidade de público, pelo entorno do estádio e pela partida, afinal é um clássico – completou Ramón.