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Reforços e segurança momentânea: a temporada dos zagueiros do Internacional

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Ricardo Duarte/Internacional
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O ano está se encerrando e o Internacional já trabalha por uma reformulação no elenco principal. Dentre todas as mudanças possíveis, uma posição ainda sob analise é a dos zagueiros. Com uma temporada instável, o Colorado terá que fazer uma análise profunda sobre como trabalhar a posição. Diante disso, dando sequência as reportagens especiais sobre o elenco gaúcho, o Esporte News Mundo ajuda a relembrar como foi o 2021 dos defensores no Beira-Rio.

Dupla titular

A definição de uma dupla titular no Internacional demorou para acontecer, mas se estabilizou na metade do Campeonato Brasileiro. Victor Cuesta, um dos principais nomes da equipe, se manteve entre os onze. Apesar de atuações instáveis, sempre foi válvula de escape na saída de bola e ainda conseguiu impressionantes sete assistências. Ao todo, o argentino atuou em 54 confrontos Colorados em 2021. Além disso, teve o vínculo estendido até o final de 2023.

Victor Cuesta, contudo, só voltou a passar confiança com a chagada de um reforço para a posição no começo de julho. Emprestado pelo Corinthians, o uruguaio Bruno Méndez rapidamente assumiu a titularidade ao lado do argentino. Com um estilo de raça, e sem perder divididas, voltou a garantir a segurança que a equipe não tinha desde a lesão de Rodrigo Moledo. Nos 27 jogos com a camisa do Internacional, não marcou gols, mas foi essencial para o crescimento na tabela, salvando o time gaúcho de uma possível luta contra o rebaixamento. Sua permanência, contudo, ainda é um mistério. Com contrato até junho de 2022, o Colorado ainda analisa se exercerá a opção de compra junto ao Timão.

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Começo de ano instável

Quando a temporada começou, ainda sob o comando de Miguel Ángel Ramírez, uma das principais dúvidas era quem seria o parceiro de zaga de Victor Cuesta. Antes do Internacional contratar Bruno Méndez, dois jogadores receberam chances de assumirem a posição, mas não renderam bem. O primeiro titular do técnico espanhol foi Zé Gabriel. Garoto oriundo da base, e com origem como volante, teve dificuldades de adaptação ao novo modelo. Apesar de boa qualidade de passe, sofreu com o posicionamento defensivo. Ao todo, fez 22 jogos no ano, marcando dois gols. Muito criticado pela torcida, deve ser negociado por empréstimo.

O outro zagueiro que começou disputando a titularidade, inclusive, já deixou o clube. Emprestado pelo Hoffenheim da Alemanha, Lucas Ribeiro teve oportunidades até na Libertadores, mas nunca conseguiu passar confiança ao torcedor e, principalmente, para Victor Cuesta desenvolver seu estilo de jogo. O início de ano ruim, inclusive, o tiraram qualquer oportunidade de sequência, basta ver que não entra e campo desde julho. Fez, ao todo, 19 partidas pelo Internacional.

Reforços

No momento em que o Internacional percebeu que Lucas Ribeiro e Zé Gabriel eram insuficientes, precisou correr atrás de zagueiros. Depois de acertar com Bruno Méndez, foi Gabriel Mercado quem desembarcou no Beira-Rio. Com passagens pela seleção argentina e diversos títulos na carreira, se imaginou que o experiente defensor de 34 anos fosse assumir a titularidade. No entanto, abaixo fisicamente, e sem ter feito pré-temporada, o argentino não conseguiu entregar tudo que era esperado. Mesmo assim, encerrou o ano com 12 jogos pelo Colorado, e seguirá no elenco em 2022.

Além de Gabriel Mercado, o Internacional também buscou reforçar a zaga com um atleta mais jovens. Vindo do mercado europeu, Kaique Rocha chegou sem muitos holofotes, tendo em vista que já haviam três nomes a sua frente na hierarquia, mas mostrou segurança nas partidas em que atuou. Segue em 2022 e pode receber mais chances, tendo em vista que participou de apenas três duelos.

Sem segurança na base

Quando a temporada começou, uma das apostas da diretoria, para não ir atrás de reforços imediatamente, foi as categorias de base. Com jovens promessas na função, o Internacional achou que encontraria no time Sub-20 as soluções para o time, mas não foi o que ocorreu. Pedro Henrique, principal nome erguido ao profissional, teve dificuldades de adaptação e acabou emprestado ao Sport após uma sequência de expulsões resultar em muitas críticas da torcida.

Além de Pedro Henrique, outros nomes também eram vistos como apostas, mas acabaram não ganhando sequência. Em 2022, todavia, João Felix e Tiago Barbosa esperam ganhar mais oportunidades entre os onze colorados e são tratados, internamente, como potenciais titulares, apesar de não haver pressa do Internacional para os colocar em campo.

Rodrigo Moledo

Titular e ídolo da torcida durante todo 2019 e 2020, o zagueiro não atuou em 2021. Com um rompimento do ligamento do joelho ainda em janeiro, quando se finalizava a temporada de 2020, precisou ficar afastado dos gramados e tem retorno programado para o início de 2022. A expectativa, agora, é ver como ele retornará no quesito físico, tendo em vista que sempre foi um atleta que se valeu da força para passar segurança.

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