Cruzeiro
Retorno de jogadores e contratações geram aumento de R$ 1 milhão na folha do Cruzeiro
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Durante a parada do futebol por conta da pandemia, o Cruzeiro mostrava um custo relativamente baixo quanto aos atletas do elenco profissional. Entretanto, desde a volta das competições até o início de outubro, chegaram várias caras novas (ou não tão novas assim) ao plantel, o que gerou um acréscimo considerável na folha salarial cruzeirense.
Até neste mês quatro jogadores que estavam emprestados foram devolvidos ao Cruzeiro: Henrique pelo Fluminense, Marquinhos Gabriel pelo Athletico-PR, Sassá pelo Coritiba e Jadson pelo Bahia. Cada um recebendo o teto salarial de R$ 150 mil, ou seja, um aumento de R$ 600 mil na folhacdo Cruzeiro.
Outro fator que mudou consideravelmente as finanças do Cruzeiro foi a volta de Iván Angulo, que estava no Palmeiras, e as contratações de Giovanni Piccolomo, que estava no Coritiba, e Matheus Índio. Isso, somado ao retorno de Manoel do futebol turco e Zé Eduardo do América-RN, resultou no aumento de, pelo menos, R$ 1 milhão na folha salarial.
A Raposa tenta honrar seus compromissos, mas no elenco profissional, faltam ser pagos os salários referentes a agosto e setembro. A venda de Caio Rosa ao futebol árabe trouxe um certo alívio ao Cruzeiro para pagar as folhas atrasadas.
A folha salarial de agosto venceu no quinto dia útil de setembro e a de setembro teve o vencimento no quinto dia útil de outubro. Quanto ao elenco Sub-20 e Feminino do Cruzeiro, os salários estão com os pagamentos devidos em dia.
Para um clube que vive situação extremamente delicada financeiramente, a solução não é simples, mas passa pelo padrão de enxugar os gastos do time. No início do ano tudo indicava que o Cruzeiro teria uma folha bem regrada e rígida, mas com o desempenho muito abaixo do esperado na Série B parece ter feito os dirigentes cruzeirenses mudarem de postura.