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Retrospectiva da base: Quem pode pode se tornar presente no futuro do Corinthians?

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Corinthians tem geração promissora na base. Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians.
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O ano de 2021 foi de altos e baixos nas categorias de base do Corinthians, tanto dentro, quanto fora de campo. Se o Timãozinho se destacou por valores individuais nas quatro linhas, por outro lado acumulou frustrações nos campeonatos que participou e viveu uma verdadeira guerra nos bastidores.

Para entender como foi o ano do Corinthians na base, é necessário entender primeiro o imbróglio que o clube viveu em sua diretoria. Em junho, Carlos Brazil assumiu como coordenador técnico da equipe sub-20, mas a contratação do profissional não foi vista com bons olhos por membros da diretoria, como Jacinto Antônio Ribeiro, o Jaça, conselheiro influente de longa data.

O time sub-20, por exemplo, teve três treinadores esse ano, e terminou com Diogo Siston no comando. No começo de dezembro, Carlos Brazil recebeu uma proposta para voltar ao Vasco e, descontente com a situação, deixou o Corinthians. Para seu lugar, foi contratado André Figueiredo, que vinha trabalhando como coordenador técnico do Ceará.

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André Figueiredo foi anunciado como novo gerente da base do Corinthians. Foto: Wilton Hoots/cearasc.com.

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Dentro de campo, o Corinthians viveu sua primeira decepção na Copa do Brasil Sub-20, em junho, quando foi eliminado para o União ABC-MS, logo na primeira fase. No Brasileirão da categoria também desapontou: terminou em 13º em uma campanha com muitos deslizes. No Campeonato Paulista, foi eliminado para o Audax nas quartas de final.

Na categoria sub-17, o Timãozinho não participou da Copa do Brasil, e no Brasileirão ficou em 5º lugar de sua chave na primeira fase e não conseguiu avançar para o mata-mata. A única conquista da base masculina em 2021 foi no Paulistão Sub-20. Depois de perder por 3 a 1 em casa para o rival Palmeiras, venceu por 2 a 0 no Allianz Parque e ficou com o título nos pênaltis.

Único título do Corinthians na base em 2021 foi do Paulistão Sub-17. Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians.

Com apenas um troféu na base, a principal força do Corinthians está nos valores individuais, que acumulam passagens pelas Seleções Brasileiras. O lateral-direito Léo Mana, de 17 anos, integra o sub-20 e é um dos principais nomes da posição nas academias do país.

Reginaldo, de 20 anos, é destaque da lateral-esquerda e foi chamado para treinar entre os profissionais esse ano. O volante Luis Mandaca, de 20 anos e que chegou a estrear profissionalmente, também chama a atenção. Guilherme Biro, de 17 anos, é outro que também esteve envolvido com o elenco principal e pode atuar na lateral-esquerda e no meio de campo.

+ Dos reforços à volta para a Libertadores: o que esperar do Corinthians em 2022

Mas é no ataque que a base do Corinthians realmente destoa. Rodrigo Varanda, de 18 anos, já jogou pelos profissionais e marcou até gol, mas foi mandado novamente para a base. Giovane, de 20 anos, chegou há poucos meses e logo se tornou um dos artilheiros do time, assim como Felipe Augusto, de 17 anos, e que também estreou como profissional. Cauê, de 19 anos, é outro atacante com futuro promissor, mas deverá deixar o Corinthians no começo de 2022.

Além desses, merecem atenção nomes como os dos goleiros Felipe Longo (16) e Kauê (17), dos zagueiros Lucas Belezi (18) e Vinícius Cressi (17), e dos meias Breno Bidon (16), Kayke (17) e Pedrinho (17).

Corinthians tem geração promissora na base. Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians.

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