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Roger Guedes: ‘sonho de consumo’ do Atlético depende de pagamento dos chineses

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Foto: Shandong Luneng
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O Atlético já demonstrou diversas vezes que quer a volta de Roger Guedes. O presidente do clube, Sérgio Sette Câmara, assim como a torcida, já deixou bem claro que o jogador é um “sonho de consumo” para o alvinegro. Porém a situação financeira do time ainda pesa.

“A gente está de olho nesta situação do futebol chinês também. Mas se o time de lá não tiver arcando com grande parte do salário do jogador, fica inviável. O Alexandre [Mattos] que está à frente dessas negociações todas e vai me passando na medida que a coisa vai tomando uma certa maturação”, disse em entrevista à Rádio Itatiaia.

Na última semana o empresário do atacante concedeu entrevista ao jornalista Jorge Nicola e disse que o governo chinês, onde o brasileiro joga atualmente, deverá endurecer as medidas para combater a contaminação por Covid-19 no país, proibindo a entrada de estrangeiro até o final do ano. A medida vale mesmo para quem tem vistos e autorizações de residência em vigor.

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Por isso o Shandong Luneng, clube que o brasileiro defende, deve enviar uma carta liberando o jogador para atuar em algum time do Brasil até o fim da temporada e dizendo que pagará 100% dos salários do jogador nesse período.

Além da questão dos salários há mais um entrave para o empréstimo do jogador: o Palmeiras, time que Guedes jogava antes de ir à China, impôs multa de 3 milhões de euros (cerca de 17,4 milhões) caso o jogador volte por empréstimo a outro clube brasileiro.

“A maioria dos atleticanos tem vontade de ver o Roger de volta aqui. Mas, entre o sonho e a realização, vai uma série de circunstâncias que teriam de ser vencidas. Se a gente conseguir chegar a uma possibilidade mínima de estar arcando com a vinda dele para cá pelo menos estar aqui este ano, vou ficar muito feliz. Sempre fui fã dele, tanto que o trouxe. Acho que ele gosta muito do Atlético e tem muita identificação com a nossa camisa e com a nossa torcida. Então vamos ver, quem sabe. Tudo pode acontecer”, explicou Sette Câmara.

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