Futebol Internacional

Roman Abramovich anuncia saída do comando do Chelsea

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Os desdobramentos do confronto bélico entre Rússia e Ucrânia seguem atingindo outros pontos do esporte. Neste sábado, 26, o russo Roman Abramovich, dono do Chelsea, entregou o comando da equipe para a fundação da equipe. Após quase duas décadas como principal mente dos Blues, o bilionário estava sendo pressionado por sua aproximação com o Governo Putin, responsável pelos ataques no país vizinho.

Em um comunicado oficial, Roman Abramovich destacou o sucesso que obteve com o clube e tudo o que foi construído na equipe e na comunidade londrina. O anuncio impacta agora em como os Blues serão comandados e seguirão para o futuro. Apesar de todo o apoio, o russo era um dos principais nomes responsáveis pelo crescimento e ascensão do time em cenário mundial.

— Durante meus quase 20 anos de posse do Chelsea FC, sempre considerei meu papel como guardião do clube, cujo trabalho é garantir que sejamos tão bem-sucedidos quanto podemos ser hoje, bem como construir para o futuro, ao mesmo tempo desempenhando um papel positivo em nossas comunidades. Sempre tomei decisões com o melhor interesse do clube no coração. Continuo comprometido com esses valores. É por isso que hoje estou dando aos curadores da Fundação de caridade do Chelsea a administração e os cuidados do Chelsea FC. Acredito que atualmente eles estão na melhor posição para cuidar dos interesses do clube, jogadores, funcionários e torcedores — dizia o comunicado.

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Nos últimos dias, Roman Abramovich já havia sido impedido de retornar a Inglaterra por conta da invasão da Rússia na Ucrânia. Com laços com o governo de Vladimir Putin, o empresário foi visto como uma pessoa não bem-vinda em solo britânico e optou por entregar o comando do Chelsea por conta de prováveis sanções que sofreria.

O confronto entre Rússia e Ucrânia acontece desde a madrugada de quinta-feira, 24, quando tropas militares russas invadiram o território ucraniano após comando de Putin. A ofensiva faz parte de um conflito de discordâncias por conta da possível entrada ucraniana na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

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