Roman Abramovich é proibido de viver no Reino Unido por relação com regime de Putin

O russo Roman Abramovich, proprietário do Chelsea, foi proibido de entrar no Reino Unido, de acordo com o jornal britânico “The Sun”. A publicação informou que o empresário é acusado de ter relações com o governo do presidente russo Vladimir Putin, que iniciou ataques à Ucrânica nesta quinta-feira (24). Abramovich, que chegou a Londres em 2003, nega qualquer relação com o governo da Rússia.

Recentemente o dono do Chelsea teria entrado na Inglaterra com um passaporte de Israel, de acordo com os veículos de imprensa da Europa. A escolha de Abramovich por um passaporte israelense começou em 2018, quando ele estava em processo de pedido de visto de investidor, até que um ex-espião russo e sua filha foram envenenados na cidade de Salisbury, na Inglaterra. O episódio provocou uma tensão entre Reino Unido e Rússia.

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Durante o período de instabilidade entre Rússia e Ucrânia, o nome de Abramovich apareceu entre os 35 oligarcas identificados com como principais apoiadores de Vladimir Putin. A lista foi divulgada por Alexei Navalny, líder da oposição russa. Quando teve o seu nome publicado, Abramovich negou qualquer ligação com Putin. Alisher Usmanov, investidor do Arsenal, também apareceu na lista.

Diante da divuldação, o Parlamento britânico apoiou sanções a Abramovich e Usmanov e proibiu a entrada de ambos no território do país. Liz Truss, secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, explicou a situação que envolve o parlamento neste momento.

— Temos uma longa lista de cúmplices nos atos do líder russo. Se a Rússia se recusar a retirar suas tropas, teremos que aumentar a pressão e atacar mais bancos, elites e grandes corporações . A intenção é prejudicar Putin e degradar o sistema econômico russo ao longo do tempo, visando aqueles próximos a Putin — destacou Liz Truss.

Desde as proibições do Parlamento Britânico, Abramovich não tentou mais entrar no Reino Unido, mesmo tendo relações com o Chelsea, além de mansão e uma empresa na Inglaterra. A maior parte de sua fortuna foi feita comprando e vendendo ativos públicos da União Soviética quando ela foi dissolvida.