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Ronaldo solicita ajustes no contrato da SAF Cruzeiro; Toca I e II podem ser incluídas no negócio

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Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
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Os bastidores do Cruzeiro voltaram a ganhar destaque. Com os trâmites de aquisição no estágio final, para se tornar, oficialmente, acionista majoritário da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) da Raposa, o ex-jogador, Ronaldo, solicitou ao Conselho Deliberativo do clube ajustes no contrato com à associação, em reunião realizada na terça-feira (15).

A informação foi dada inicialmente pelo portal Superesportes. O principais pontos indicados pelo ex-jogador são a respeito de uma Recuperação Judical ou ExtraJudicial, as dividas com outros clubes, que podem causar punições esportivas à Raposa, além da dívida tributária, negociada por Sérgio Santos Rodrigues.

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Na ocasião, o acordo feito pelo atual presidente da associação Cruzeiro com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), realizada em outubro de 2020, colocou como garantias de pagamento das parcelas o Centro de Treinamento da Raposa. Caso o débito não seja quitado, o patrimônio será executado.

A idéia da cúpula de Ronaldo é assumir esses débitos tributários, que giram no valor de R$ 178 milhões. Mas, para isso acontecer, os dois centros de treinamento do clube, conhecidos porpulamente como Toca da Raposa I e II seriam repassados a SAF, também como forma de garantia do investimento feito, deixando de pertencer à associação.

Para que o pedido do Fenomêno aconteça, o Conselho Deliberativo do Cruzeiro terá que fazer uma nova reunião, para votarem se aprovam ou não, a inclusão dos CTs na Sociedade Anônima de Futebol.

Em sua live no twitch, realizada na noite de terça-feira (15), Ronaldo afirmou que o objetivo do pedido é evitar que o Cruzeiro corra o risco de perder os imovéis, caso à associação não consiga quitar as parcelas, preservando os principais bens do clube.

— Essa nossa proposta para assumir essa divida tributária, com essa pequena garantia, que são as duas Tocas, de modo que não teríamos esse risco de penhora, de perder as duas Tocas, nosso local de trabalho. A gente se responsabiliza por uma renegociação da dívida tributária, honra o pagamente e garante a propriedade da Toca I, e no final do pagamento, ambas passariam para SAF. É a única maneira que temos de desenvolver com segurança esse grande ativo do nosso Cruzeiro.

O Fenomêno também frissou que não pretende utilizar os CTs como invetimento imobiliário. Sendo assim, o ex-jogador garante que não venderá os locais em caso de valorização e, mesmo que isso aconteça, irá repassar parte do valor à associação.

— Quero reafirmar publicamente que não é do nosso interesse – e não será do nosso interesse – usar qualquer uma das Tocas como investimento imobiliário. Ou seja, amanhã ou depois, se na região da Pampulha puder construir prédios, eu recebo proposta pela Toca I, eu me comprometo que não vou vender.

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