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Saiba quem é Dirceu Lopes, eternizado no campo da Toca da Raposa

Ídolo da Raposa, ex-camisa 10 dará nome a novo gramado da Toca da Raposa 1

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Dirceu Lopes, ídolo do Cruzeiro (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
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Nesta sexta-feira (07), será inaugurado o novo campo sintético da Toca da Raposa 1, local de treinamento das categorias de base do Cruzeiro. Em gesto de homenagem, o espaço levará o nome de um enorme ídolo da galeria celeste: Dirceu Lopes, um dos maiores camisas 10 da história do futebol brasileiro.

HISTÓRIA

Nascido em Pedro Leopoldo, cidade que integra a Região Metropolitana de Belo Horizonte, Dirceu Lopes Mendes chegou ao Cruzeiro em 1962, com apenas 16 anos. Nessa época, formava-se um dos times mais fortes e importantes da história celeste.

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Além de Dirceu, vieram nomes como Natal, Piazza e Tostão. Equipe que conquistou para a Raposa um dos títulos mais emblemáticos de sua existência. A Taça Brasil de 1966, em um 6 a 2 eternizado contra o Santos de Pelé (partida na qual Dirceu Lopes marcou três gols), estabeleceu de vez o Cruzeiro como um dos protagonistas do Brasil.

O craque e ídolo da Raposa atingiu, para muitos, o patamar de maior atleta que já vestiu o uniforme azul e branco. Com 610 partidas, Dirceu é o terceiro jogador que mais vezes entrou em campo pelo Cruzeiro. Foram 223 gols marcados, estando atrás apenas de Tostão, outro ídolo da Raposa. O craque celeste conquistou ainda nove títulos estaduais, sendo artilheiro de duas edições do campeonato mineiro (1966 e 1969), além de ter três Bolas de Prata (1970, 1971 e 1973) e também uma Bola de Ouro (1971) da revista Placar.

O PRÍNCIPE

Era uma época na qual o mundo do futebol tinha Pelé como “Rei” soberano. O eterno camisa 10 santista, no entanto, não escondia admiração por um outro jogador, de mesmo número, que atuava em Minas Gerais. Dirceu Lopes, camisa 10 do Cruzeiro. Não à toa, as atuações e o talento em campo renderam ao meia cruzeirense o apelido de “Príncipe”.

Dirceu Lopes uniu técnica e gols no time que mudou patamar do Cruzeiro. Para os mais antigos, foi o jogador mais habilidoso que vestiu a camisa 10 celeste. Baixinho, de 1,62, foi de uma importância gigantesca para que o clube ultrapassasse a divisa de Minas Gerais e fosse visto e respeitado no Brasil e na América do Sul.

Aposentado há 44 anos, Dirceu sempre demonstrou amor ao Cruzeiro, nas diversas visitas que já fez à Toca da Raposa. Dessa vez, foi a vez do clube retribuir o favor. Além de estar eternizado na história, agora o nome de Dirceu será lembrado sempre cada vez que os atletas pisarem no novo gramado.

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