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Salário, 13º e bicho: Ponte Preta debate problemas financeiras com elenco

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Ponte Preta tem três meses de direitos de imagem atrasados perante o elenco | Crédito: Álvaro Júnior / AA Ponte Preta
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A reapresentação do elenco da Ponte Preta depois do empate com o Guarani no Dérbi 198, no CT do Jardim Eulina, nesta quinta-feira pela manhã, foi marcada por reunião entre membros da diretoria e os jogadores para debater as questões financeiras em atraso.

O atual grupo da Macaca, incluindo a comissão técnica, ainda focado na luta pelo acesso na Série B do Campeonato Brasileiro, tem a receber valores referentes a direitos de imagem e premiações por vitórias no decorrer desta temporada.

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Outro ponto pendente nesta discussão diz respeito ao acordo feito logo no início de abril para reduzir 25% dos vencimentos dos atletas durante a paralisação do futebol – até a segunda quinzena de julho – em virtude da pandemia de Covid-19.

O bate-papo foi liderado por Alex Brasil, executivo de futebol contratado para assumir o cargo de Gustavo Bueno há cerca de três semanas.

A reunião também contou com a participação de alguns integrantes da diretoria executiva, que acompanharam o ‘debate’ atentamente.

“Realmente tudo isso que foi colocado existe. Existem esses débitos. Foi uma conversa, como você mesmo colocou, em que não foi feita nenhum tipo de proposta para os atletas, mas sim foi colocada algumas situações que nós tratamos internamente”, admitiu Brasil, em coletiva de imprensa.

“É um momento que todos os clubes do país vivem de dificuldade, mas eu tenho visto empenho da direção para colocar as contas em dia, não só dos atletas, mas também dos funcionários do clube. Isso é uma coisa que tem sido trabalhada pela direção dia e noite. A gente trata isso internamente. Eu tenho certeza de que, o quanto antes, isso vai ser definido para ser solucionado o problema. Que a gente possa navegar, neste ano, com a maior tranquilidade possível”, acrescentou.

DÍVIDA

De acordo com apuração dos jornalistas Heitor Esmeriz e Gustavo Biano, do Grupo Globo, a Ponte Preta deve três meses de direito de imagem, 13º salário e férias – incluindo funcionários), prêmio por vitórias e não-pagamento de combinado decorrente dos impactos do coronavírus.

Pelo fato de reduzir o montante a 75% do valor integral, cúpula campineira propôs divisão do valor em dez parcelas, sendo a primeira depositada na quarta-feira, um dia depois do clássico com o Bugre – ou seja, ainda restam nove prestações a serem quitadas perante o plantel.

TRABALHO

Depois da conversa nos vestiários, Alvinegra deu início à preparação, com trabalho em campo, para encarar o Cuiabá, no Moisés Lucarelli, na próxima segunda-feira, 11 de janeiro, a partir das 17h30.

A expectativa é que, até lá, parte dos problemas nos bastidores sejam solucionados em busca de cinco vitórias nas cinco últimas rodadas para alcançar o acesso na Série B do Campeonato Brasileiro.

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