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Sánchez sobre o elenco do Santos: ‘Uma equipe com muita garra e vontade de estar na história do clube’

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Foto: Divulgação/Conmebol
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Um dos personagens deste atual elenco do Santos é o uruguaio Carlos Sánchez. Experiente e campeão da competição pelo River Plate na edição de 2015, o jogador falou para Conmebol sobre a campanha e a determinação do plantel do Peixe na competição.

 As dificuldades de cada fase que a agremiação passou no torneio, sobre como está o momento fora de combate, devido a lesão no joelho. E revelou que está muito feliz na cidade e têm o desejo de se aposentar no clube.

Durante a fase de grupos, Sánchez participou de boa parte dos jogos e contribuiu para equipe se classificar as fases seguintes. O atleta, elogiou o elenco pela dedicação e profissionalismo dentro de campo;

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– “Antes de mais nada, desde o começo já via a equipe com muita ambição, na fase de grupos. Sempre buscou o objetivo, que era a classificação. Com partidas boas e até partidas más, sempre se dedicou a dar o melhor e foi isso que fez a gente ser o primeiro do grupo. Muita gente pensava que nosso grupo era muito fácil, mas não. Sempre tinha complicações em campo, rivais fortes e fomos muito bem na fase de grupos e na fase eliminatória”. – disse o meia

O jogador lembrou de todas as dificuldades extracampo e que o plantel merece estar passando por este momento.

– “E isso é importante, uma equipe com muita garra e vontade de estar na história do clube. Apesar de termos muito problemas, superou tudo isso, sempre pensando em deixar tudo dentro de campo. Por isso que hoje se pode desfrutar de uma final, porque nunca nos deram nada”. – revela o uruguaio.

O Santos durante a fase de elinatórias enfrentou equipes tradicionais na América do Sul, como Grêmio-BRA e Boca Juniors-ARG. O central, disse que é necessário valorizar estes feitos do clube na competição;

– “Muito importante! Muito importante, porque jogamos com equipes muito copeiras, sempre sabem jogar esses campeonatos internacionais. Sempre foi difícil, sabem jogar esses campeonatos internacionais. Foi difícil, e tem de se dar muito valor a isso. Não foram equipes fáceis, e sim equipes de muita história na Conmebol Libertadores. E tem de se desfrutar! Por isso, porque os jogadores fizeram um esforço muito grande para levar o Santos ao lugar mais alto. E isso tem de se valorizar muito, por nós e por toda nossa torcida”. – afirma o camisa 7.

 Em visita ao seu país natal, em encontro com amigos, o jogador exaltava o time alvinegro e revelou que recebia muitos elogios externos para seus companheiros de equipe, por conta do desempenho nos jogos.

Sim, eu fui ao Uruguai um tempo, me encontrei com meus amigos. E alguns me diziam: “Esse clube deve ser grande, não? E eu dizia, sim, é muito grande. Não sabem a torcida que tem, que sempre apoia. E isso para os jogadores é muito importante. Então, quem só vê o Santos jogar, pensa que o clube, ou a equipe não é nada, mas muita gente que me encontrava deu valor, me ‘felicitou’, “como joga tua equipe! “como se entregam!”, e eles não sabem toda a dificuldade que temos passado”. – lembra o meia

 Carlos Sánchez rasgou elogios a cidade e principalmente a instituição e revela que tem o desejo de aposentar no Peixe;

– “E perguntam “É sério?”. E todos surpresos com o que é o Santos. Porque conhecem por ver os jogos, mas não sabem muito o que é o clube. E eu digo que o clube é maravilhoso, a cidade é impressionante. E eu quero e tenho o desejo de ficar aqui, de me aposentar aqui, porque estou muito cômodo e espero que possa se coroar da melhor maneira, o sonho que tenho é coroar da melhor maneira, ou seja, levantando a CONMEBOL Libertadores”. – reforça Carlos Sánchez

Em outubro de 2020, o uruguaio rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e ficou fora da temporada. Para o jogador, é um momento diferente;

Sim, é um momento muito especial para mim. Pessoalmente, fico muito triste. De ver os jogos e não poder ajudar meus companheiros. Sempre em toda minha vida joguei e estou passando um momento bastante atípico” – diz Pato Sánchez

Mas, reitera que não se abala e diz que os companheiros fazem o atleta sentir-se melhor.

– “Às vezes, quando começa o jogo, fico meio chateado, mas quando vejo meus companheiros jogar vem a alegria, porque sei que eles estão jogando por todos nós, os machucados, e isso me deixa muito alegre,muito contente, pelas coisas que estão acontecendo com a equipe”. –  diz orgulhoso o atleta

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