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Santos é punido com oito jogos de perda de mando e sem torcida

O motivo foi pelas confusões no clássico diante do Corinthians

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Divulgação: Santos FC
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O STJD ( Superior Tribunal de Justiça Desportiva) puniu o Santos com a perda de oito jogos na Vila Belmiro e aplicou uma multa de 80 mil reais. A sentença foi pelos ocorridos no dia 21 de junho no clássico contra o Corinthians, quando antes do apito final, torcedores jogaram fogos de artifícios no gramado.

Os duelos serão pelo Campeonato Brasileiro. Além disso, a 5° Comissão Disciplinar do STJD entende que o alvinegro praiano já cumpriu um jogo contra o Flamengo e agora só resta mais sete confrontos.

No jogo contra o Goiás que será realizado neste do domingo (09), pela 11°rodada do nacional será no alçapão santista por não haver tempo de realocar outro estádio.

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Com base nas leis I e III do artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir:”.

I — desordens em sua praça de desporto;

III – lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo

O relator do caso, Eduardo Mello entendeu que esta punição foi conta das manifestações logo após o ocorrido, com isso poderia afetar a segurança dos arredores do estádio.

Entendo pela condenação. Portões fechados e perda de mando de campo. No jogo seguinte, entre Flamengo e Santos, ouvia-se um helicóptero rondando a Vila e a explicação dada por jornalistas é de que havia ameaças próximas. É um estádio rodeado por casas. Se não determinar perda de mando de campo isso pode continuar ocorrendo. Colocar em risco quem mora próximo e quem está trabalhando no estádio. A gente não quer punir o Santos. O Santos foi prejudicado pela sua própria torcida

O presidente da 5° Comissão Disciplinar do STJD, afirmou que as punições cedidas servem de exemplos para a modalidade que vem sofrendo com a violência.

O Santos está tentando previnir, reprimir, mas não está conseguindo. Ali foi a bomba, o medo. Os membros (do STJD) colocaram aqui essa situação só vai parar quando alguém morrer. Está chegando num ponto que precisamos darmos um basta. O basta só será dado com punições severas, duras. Senão não tem como – abordou o presidente da 5ª Comissão Disciplinar.

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