São Paulo Futebol Clube a um passo de se tornar campeão de tudo

Nesta última quarta-feira (16), o São Paulo superou o Corinthians pelo placar de 2 a 0 e, após 23 anos, se classificou para a final da Copa do Brasil, na qual enfrentará o Flamengo. O tricolor contou com os gols de Wellington Rato e Lucas Moura para reverter o placar adverso de 1 a 0 do jogo de ida, em Itaquera.

No Morumbi, junto à força vinda das arquibancadas, ocupadas por mais de 62 mil torcedores, a equipe são-paulina sufocou seu rival desde o primeiro minuto de partida. E não demorou muito para brilhar a estrela do herói improvável, Wellington Rato.

Aos 13 minutos do confronto, o jogador que vinha sendo alvo de algumas críticas e muita desconfiança por parte da torcida, abusou da sua jogada característica, avançou pelo corredor direito, cortou para a perna esquerda e colocou a bola na gaveta, como se fosse um míssil teleguiado.

Quando apontou 32 minutos no relógio, ele apareceu novamente. Desta vez, em jogada trabalhada pelo alto, ele encontrou Lucas Moura dentro da área, que apenas completou de cabeça para as redes, fazendo valer a profecia.

Pois, assim como o Raí em 98, Lucas voltou para a sua casa em 2023, preparado para colocar no bolso o segundo jogo de uma decisão contra o Corinthians, e assim se fez. Galopando a passos largos, o meia-atacante formado nas categorias de base de Cotia, ditou o ritmo do jogo, dominou cada centímetro do gramado e garantiu o seu time do coração na próxima fase.

O desfecho da Copa do Brasil será realizado nos dias 17 e 24 de setembro.

A última e única vez que o clube da fé havia chegado na final, foi no ano de 2000, contra o Cruzeiro. Na oportunidade, o primeiro duelo terminou em um empate por 0 a 0 no Morumbi. Já na finalíssima, no Mineirão, o tricolor saiu na frente com um golaço do Marcelinho Paraíba. Contudo, aos 35 minutos da segunda etapa, deu-se início ao drama são-paulino. Fábio Junior empata a partida para a Raposa e, no apagar das luzes, Geovanni fuzila em cobrança de falta, a bola ‘fura’ a barreira, surpreende Rogério Ceni e o Cruzeiro se consagra campeão de maneira memorável.

Hoje, um pouco mais de duas décadas depois, o São Paulo tem, mais uma vez, a oportunidade de fazer história. E para isso, conta com um treinador ‘copeiro’, uma torcida alucinante e um elenco aguerrido, reforçado por Lucas Moura e James Rodríguez, para preencher o último espaço vazio na extensa sala de troféus do Morumbi, tornando-se então, ‘o campeão de tudo’.