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Rebaixado em 2021, Schalke 04 se reconstrói cada vez mais azul

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Photo by Dean Mouhtaropoulos/Getty Images
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Há um ano o Schalke 04 era rebaixado a 2. Bundesliga. Uma equipe que além da campanha vexatória, tinha vários problemas financeiros e gerenciais. Hoje, as melhorias internas têm gerado bons resultados no campo. A liderança isolada da 2. Bundesliga é a prova mais cristalina do trabalho atual do clube. 

Reorganizar as finanças para um futuro de ouro

Christina Rühl-Hamers foi a escolhida como diretora financeira do Schalke 04 em outubro de 2020, ainda na trágica temporada 2020/21, substituindo Peter Peters. A época a dívida dos mineiros havia chegado aos 200 milhões de euros, patamar mais alto atingido pelo clube naquele período. Posteriormente, com a queda para a segunda divisão a dívida alcançou 217 milhões de euros.

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Nesta temporada, Rühl-Hamers é um dos pilares desta reconstrução, junto ao diretor esportivo Rouwen Schröder todas as ações no campo esportivo não devem superar o orçamento disponível na temporada. Uma prática lógica, mas que nem sempre foi respeitada nos azuis reais.

No último mês de março, uma prévia do orçamento foi divulgada, e a dívida do Schalke caiu de 217 milhões para 183 milhões. As vendas McKennie, Suat Serdar e os empréstimos de Ozan Kabak e Amine Harit, impulsionaram as quedas nos custos e a flexibilidade nas regras de restrição de público nos estádios aumentaram as receitas. Com o retorno à Bundesliga, a tendência é os números melhorarem ainda mais. 

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Saber fazer mais com menos

Esse clichê tem sido o mantra de Rouwen Schröder no Schalke. Anunciado em maio de 2021, o ex-diretor esportivo do Mainz, veio substituir e dar um direcionamento melhor a gestão esportiva dos azuis reais. Já que Alexander Jobst (diretor financeiro interino após a saída de Peters) e Jochen Schneider, ex-diretor esportivo, não eram profissionais especialistas no futebol. 

Com a dura missão de gerar receitas a partir de vendas de jogadores, Schröder batalhou para achar clubes para alguns atletas, como Kabak e Harit, jogadores com altos salários e em baixa na última temporada. Aos 45 do 2º tempo, o Olympique de Marseille salvou o verão de saídas do Schalke ao fechar a contratação de Harit. Nas chegadas ao clube, o Schalke trabalhou por meio de um perfil bem específico. Jogadores com experiência e bom rendimento na 2.Bundesliga, além de oportunidades de mercado. Dentro deste critério, Ko Itakura, Thomas Ouwejan, Marcin Kaminski, Rodri Zalazar, Marius Bülter e Simon Terodde desembarcaram em Gelsenkirchen e se tornaram destaques na temporada. 

Mas nem tudo são flores na gestão Schröder. Dimitrios Grammozis foi eleito durante a gestão de Schneider e Jobst como treinador do Schalke para a temporada da 2. Bundesliga, no entanto, o tiro saiu pela culatra. Apesar do bom trabalho no Darmstadt, Dimi nunca conseguiu entregar um futebol consistente na temporada. O treinador foi refém de boas atuações de Thomas Ouwejan, Marius Bülter e Simon Terodde. E com as lesões de Bülter em dezembro e de Ouwejan em março, Grammozis não resistiu a essas turbulências e foi demitido. 

Em contrapartida, Mike Buskens tem se mostrado mais um acerto de Rouwen. O auxiliar técnico do clube assumiu o cargo há pouco mais de um mês e até aqui está invicto. Estabilizou a equipe com bons desempenhos e potencializou jogadores coadjuvantes na era Grammozis, como Ko Itakura e Rodri Zalazar.

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Na luta pela promoção, o Schalke 04 tem mais um desafio importante neste fim de semana. Depois de bater o Darmstadt, no último domingo (17), os mineiros encaram o Werder Bremen, neste sábado, na Veltins Arena, às 8h30.

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