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Sebastian Vettel tem início conturbado na Aston Martin; tetracampeão segue seu calvário na Fórmula 1
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O alemão Sebastian Vettel foi tetracampeão consecutivamente pela Red Bull Racing nos anos de 2010, 2011, 2012 e 2013, e em 2014 encerrou a sua participação na equipe austríaca, se mudando para a Ferrari. Nos três primeiros anos na escuderia italiana, rendeu o que se esperava apesar de ter ficado atrás de Lewis Hamilton e das Mercedes, mas em 2018 começou o grande calvário de sua carreira, e depois daquela temporada, Vettel nunca mais foi o mesmo
Em 2019, a parceria entre ele e Kimi Raikkonen foi encerrada para a ascensão do jovem monegasco Charles Leclerc que pilotou em 2018 pela equipe Sauber (atual Alfa Romeo). Vettel sofreu para enfrentar o piloto de Mônaco e terminou o campeonato atrás de seu companheiro de equipe nas temporadas 2019 e 2020.
No final da temporada passada anunciou a sua saída da equipe do Cavallino Rampante e a acertou a entrada na Aston Martin, ao lado de Lance Stroll. E prometia melhores resultados e performances, quem sabe aparecer mais constantemente no pódio ou na parte da frente do grid.
Mas não foi isso o que aconteceu. Sebastian Vettel andou nos testes de pré-temporada atrás do canadense, e terminou a corrida de estreia, no Bahrein, em 15º – uma volta atrás do líder enquanto seu novo companheiro de equipe terminou em 10º marcando o único ponto da equipe na corrida. No Grande Prêmio da Emiglia-Romagna, o alemão sequer concluiu a etapa enquanto que novamente Stroll conquistava mais pontos para a equipe terminando em 8º.
A expectativa do multi vencedor na categoria de entrar em um novo ambiente para ter melhores resultados e performances não correspondeu com o que, pelo menos por ora, tem sido demonstrado dentro das pistas. Andou sempre atrás de Stroll e apesar de não ser o melhor carro do grid, ver o companheiro de equipe dele pontuando mostra onde o desempenho de Vettel deveria estar. A mentalidade do alemão está comprometida a algum tempo, tendo ele próprio admitido ter tido dificuldades para retornar a ser o piloto que encantou o mundo no início da década passada.
Dono de 53 vitórias, 57 pole positions e 121 pódios, Vettel tem números de lendas. Ele é o terceiro maior vencedor de Grande Prêmios e o quarto piloto com mais pole positions na história da Fórmula 1, mas não consegue fazer valer seu nome e suas performances na pista, nem na Ferrari, e nem na Aston Martin.
Mais próximo da aposentadoria do que do auge físico, a audiência da F1 considera que seria melhor que o alemão se afastasse da categoria para resolver as pendências e então retornar mais concentrado, mais parecido com o que Fernando Alonso fez. Aos 33 anos, apesar de poder ter mais alguns anos na categoria, Sebastian Vettel parece estar se afundando cada vez mais, se tornando um campeão irreconhecível dentro das pistas, e que vai vendo sua reputação definhar pouco a pouco, corrida a corrida, enquanto trafega em seu calvário.
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