Corinthians
Sem perspectiva de volta, Corinthians não paga salários de atletas do Futsal desde abril
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A situação financeira do Corinthians em meio a pandemia da COVID-19 não atinge apenas o futebol. Outros esportes de tradição no clube, como o futsal e o basquete, também sofrem com cortes de gastos e salários.
É certo que a situação financeira do time do Parque São Jorge já era complicada antes do início da pandemia, segundo o levantamento da consultoria Ernst & Young que colocou o Corinthians em quarto clube com maior endividamento líquido em 2019.
Segundo fontes do Esporte News Mundo, o Corinthians teria acionado acordos com os jogadores do Futsal que permitiu ao clube a suspensão do pagamento de salários desde o mês de abril e dos direitos de imagens desde o mês de março.
Procurado pela Redação do Portal ENM através da assessoria de imprensa, supervisor e coordenador do Futsal não quiseram se pronunciar.
Depois da pré-temporada em Barcelona, o Corinthians esperava iniciar sua temporada ainda em março, na Supercopa de Futsal. Com a paralisação dos esportes no país, não há nenhuma perspetiva sobre a volta da modalidade.
Saiba mais sobre a situação financeira do Corinthians até o momento:
Basquete: Projeto suspenso, jogadores tiveram contratos rescindidos.
O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, já havia anunciado em uma live no canal oficial do clube no YouTube que o interromperia as atividades do time de basquete e não renovaria os contratos.
Categorias de base do futsal e basquete: Cortes nas bolsas.
O Departamento de Esportes Terrestres também já havia cortados a bolsas dos atletas das categorias de base do futsal e do basquete.
Segundo o “GloboEsporte”, a informação foi confirmada pelo diretor de esportes terrestres do Corinthians, Donato Votta. Ele afirmou que, na maioria dos casos, o principal objetivo da ajuda de custos é viabilizar a ida aos treinos, que estão suspensos desde março.
Este corte gerou inclusive movimentação dos supervisores das categorias, Gustavinho Lima e Vander Carioca, que buscara vaquinhas nas redes sociais para auxiliar os atletas que sofreram com os cortes.
Jogadores de futebol: Redução de 25% dos salários (apenas na CLT, sem afetar o direito de imagem)
Funcionários do clube: Cortes de até 70% dos pagamentos.