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Semana do Inter é decisiva para permanência de Alexander Medina

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Ricardo Duarte/Internacional
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A semana, que se inicia nesta segunda-feira (10), será de mudanças no Internacional. Até o final da janela de transferências, o Colorado pretende anunciar reforços, além de planejar uma movimentação no atual elenco, como a saída de Victor Cuesta, que está acertando com o Botafogo. No entanto, as próximas duas partidas são essenciais para um personagem específico, o técnico Alexander Medina.

Contratado no início da temporada, com o objetivo de implementar um estilo de jogo de intensidade, Alexander Medina ainda não conseguiu fazer o Internacional engrenar. Além disso, os resultados negativos, aliados a duas eliminações precoces – para o Globo-RN, na Copa do Brasil e Grêmio, no Gauchão – aumentaram ainda mais a insatisfação com o profissional.

A última semana, então, serviu para sacramentar a imagem ruim de Alexander Medina junto a torcida. O empate contra o 9 de Octubre, lanterna do Campeonato Equatoriano, pela Sul-Americana, já não havia agradado e, no último domingo (09), veio a estreia no Brasileirão. Contra o atual campeão, o Internacional teve muitas dificuldades de apresentar um padrão tático, algo que virou padrão nas partidas sob o comando do treinador.

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Os resultados ruins, aliado a pressão da torcida, podem acabar resultando em uma demissão de Alexander Medina. Apesar da direção garantir a permanência, resultados que não sejam vitórias sobre o Guaireña, do Paraguai, e o Fortaleza, na despedida de D’Alessandro, devem acarretar na saída do comandante. Isso porque, internamente, diversos membros do conselho administrativo também já pedem mudanças.

Essa pressão sob Alexander Medina, aliás, tem justificativas maiores que as eliminações. Mesmo jogando apenas Gauchão, Sul-Americana e Copa do Brasil, contra equipes inferiores, o time não conseguiu bons resultados. Ao todo, foram apenas 6 vitórias em 16 jogos, com um aproveitamento de apenas 47%. Além disso, a possibilidade de retorno de Odair Hellmann, ao comando, botam uma pressão a mais no trabalho do atual mandatário.

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