Campeonato Brasileiro

Palmeiras x Flamengo: Seneme diz que lance em Everton Ribeiro é interpretativo e isenta árbitro; assista

Lance gerou muita reclamação nas redes sociais

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Foto: Reprodução/CBF TV
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Em seu programa semanal da CBF TV, o chefe da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme, analisou o lance envolvendo Richard Ríos e Everton Ribeiro dentro da área, classificando-o como interpretativo e duvidoso. Com isso, ele isentou o árbitro Ramon Abatti Abel, não vendo a decisão tomada de não dar pênalti como um erro.

O lance em questão ocorreu no último sábado (8), aos 32 minutos do segundo tempo do empate de 1 a 1 entre Palmeiras x Flamengo, no Allianz Parque. O meia rubro-negro Éverton Ribeiro é lançado na área e o volante alviverde Richard Ríos chega com um tranco por trás, com o camisa 7 caindo. Isto gerou muito reclamação de flamenguistas nas redes sociais.

O áudio da conversa do árbitro de vídeo Rodolpho Toski Marques com Ramon Abatti foi divulgado (veja abaixo) e mostra que o árbitro entendeu, no campo, como não faltoso. “Para mim, não tem impacto nas costas dele, tem um contato e não tem toque suficiente para derrubar ele. Ele segura a passada e se joga, o impacto é mínimo”, diz, ao ser questionado pelo VAR.

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Seneme entende que o lance é difícil e duvidoso, tanto que deixou os instrutores da Comissão de Arbitragem divididos a respeito da marcação do pênalti. Segundo o UOL, seis concordaram com a não marcação, enquanto cinco discordaram.

“A chave da jogada é avaliar se este contato é suficiente para derrubar o jogador. Para os árbitros, não foi suficiente, é muito claro isso na narrativa do árbitro de campo, que viu a jogada e interpretou. E isso tem um peso muito grande para a decisão final. Nós no departamento de arbitragem, como curiosidade, somos em 11 instrutores técnicos, e ficou absolutamente dividida essa jogada. Isso demonstra o grau de dificuldade que ela é” (assista abaixo).

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Vídeo: Divulgação/CBF TV

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O gerente técnico do VAR, Péricles Bassols, também comenta. “O fato de ser uma jogada dividida mostra que ela é interpretativa, onde tem uma narrativa muito forte do árbitro de campo. Depois de fazer a primeira avaliação, ele (VAR) quer corroborar com o árbitro o que ele viu para saber, comparando a narrativa do árbitro com a imagem, se ele tem elementos suficientes para sustentar a decisão como interpretativa”, argumenta.

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Ele aponta que, no caso, havia o risco do VAR chamar o árbitro para “interpretar algo que ele já viu”. Na sequência, Seneme conclui: “O que o protocolo VAR sugere é que se precisa de um erro claro para que haja uma revisão (no campo).”

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