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Fora da lista das 12 de Tóquio, Sheilla deixa futuro em aberto e não descarta retorno à Seleção
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A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) divulgou no início da manhã desse sábado (26) a lista das 12 selecionadas por Zé Roberto Guimarães que vão estar nas Olimpíadas de Tóquio. Pouco aproveitada na Liga das Nações (VNL), Sheilla ficou de fora das convocadas, ao lado de Dani Lins, Adenízia, Lorenne, Mayany e Nyeme.
A bicampeã olímpica – em Pequim e Londres – usou as redes sociais para lamentar o primeiro corte olimpíco da carreira, mas declarou entender os motivos da comissão técnica e que não está no melhor momento para ajudar o Brasil na busca pelo tri em Tóquio, apesar de se doar 100% para tentar ajudar o time brasileiro na caminhada.
Aos 38 anos de idade, a oposta disputaria a quarta Olimpíada da carreira, e de forma consecutiva, se fosse selecionada entre as 12. Entretanto, a mãe das gêmeas Liz e Ninna não deu adeus para a Equipe Nacional e que pode voltar a atuar com a amarelinha em breve.
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Até logo? Sheilla promete volta à Seleção após corte
– Pela primeira vez venho escrever de um lado que eu nunca passei em toda minha carreira, não faço parte das doze para os jogos olímpicos.
Um misto de emoção nesse momento.
Quando aceitei o convite do Zé, fui críticada e questionada sobre o porque estaria voltando para seleção.
Mas a minha explicação é muito simples.
Amo o vôlei e meu coração sempre estará jogando pelo meu país dentro de quadra ou não.
Eu sabia que o desafio da seleção esse ano era grande e que seria necessário usar todos os recursos disponíveis para tentar estar entre as 12 e buscar uma medalha.
E desde o momento que falei SIM, entrei 100% e me dediquei, doei o máximo para servir meu país.
E entendo que esse era o meu papel, assim como a comissão possui o papel de montar o melhor time para o Brasil.
Volto para casa com a sensação de dever cumprido, porque sempre fiz e farei tudo pelo meu primeiro amor que é o vôlei e pelo meu país.
Ah e se me perguntarem se eu recebesse uma nova convocação, se voltaria?
A resposta seria, sim e com certeza.
Porque eu jamais deixaria meu pais na mão.
Saio vitoriosa por ter me colocado à disposição, torcendo e encorajando o time que vai entrar em quadra junto com o meu coração lutando pelo Brasil – descreveu a oposta no Instagram.