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Streamer Caju Capitani relembra início no mundo do eSports

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Foto: Divulgação
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Giuliana Capitani, mais conhecida como Caju, é uma streamer Ítalo-brasileira e influenciadora do eSports. Iniciando em 2013 sua caminhada nos jogos eletrônicos, Caju foi a primeira mulher a ter grande visibilidade no League of Legends, e uma das primeiras garotas nos games a se tornar influenciadora. Formada em Publicidade, a streamer foi pioneira em social media no cenário brasileiro de eSports, construindo desde 2013 toda a imagem de Felipe Gonçalves na internet, popularmente conhecido como brTT.

Caju decidiu sair dos bastidores e ingressar no mundo do entretenimento em 2018, quando criou o seu maior projeto, o Shot da Caju. Um programa que começou estourando no youtube, com média de meio milhão de visualizações por vídeo, e chegando a ter vídeos com quase dois milhões.

Início no universo do eSports

Por crescer rodeada de primos e ter poucas meninas em sua convivência diária durante a infância, Caju passou a se integrar ao universo dos jogos, nos quais estatisticamente eram mais praticados por meninos. Onde ela buscava jogá-los com os seus primos, mesmo eles acreditando que ela não teria muito potencial por ser menina.

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Foto: Divulgação

Com um tempo os seus primos trocaram essa atividade por outras, mas Caju manteve sua paixão pelos games, no qual ela afirma se encontrar muito nesse mundo.

Aos 18 anos, Caju Capitani conheceu o seu ex namorado, Felipe brTT Gonçalves, um dos grandes campeões e ícones do eSport, ele estava iniciando no mundo profissional de League of Legends. Até então ela não fazia ideia que existia a possibilidade de trabalhar com a atividade mais prazerosa da sua vida, no segmento que até então para ela, era somente seu hobby.

Caju inicialmente passou a assessorar o atleta, brTT, trabalhando na imagem dele, como social media, orientando no que ele poderia fazer para conquistar mais público, gravando vlogs e gerando entretenimento.  O público acabou lhe conhecendo através desse trabalho, por sempre aparecer nos vídeos, transmissões, pela interação nas redes sociais, foram gostando de acompanhar sua vida pessoal.

Inicialmente, a influenciadora e streamer,  pensava que era só curiosidade dos fãs do jogador e ex namorado e negava para si, que ela estava se tornando uma figura pública. Após 6 anos, quando concluiu a faculdade e decidiu de vez descobrir, porque as pessoas gostavam tanto de segui-la, mesmo ela não buscando esta popularidade, Caju abraçou a missão de comunicar e começou a produzir profissionalmente seu próprio conteúdo para o seu público. 

GameShow Shot da Caju

Quando concluiu a faculdade de Publicidade e Propaganda, a streamer decidiu tirar um ano sabático para descobrir o que o público dos jogos eletrônicos estavam esperando dela profissionalmente e o que a mesma poderia oferecer de conteúdo para os seus seguidores, que lhe davam tanto carinho.

– Meu sonho até então era trabalhar por trás das câmeras, nos bastidores, sempre fui muito boa em roteiros, em ideias, eu conseguia ler muito bem as pessoas, sempre existiu esse talento em mim – contou.

Então surgiu a ideia de reconhecer este talento e gerar entretenimento para o seu público voltado para este campo, que Giuliana Caju Capitani, sabia fazer com tanto amor e dedicação.

Em 2018 eram poucos jogadores de eSports que conseguiam falar com o público, se apresentar, fazer o público simpatizar com eles. Então a ideia era apresentar esses jogadores de uma forma que nunca haviam visto antes.

– Na época o álcool era o meu maior aliado, então eu pensei: – Pô, os entrevistadores costumam oferecer uma caneca com água para os seus entrevistados, então vou oferecer algo que eu gosto: álcool – destacou.

O nome do Shot da Caju veio diante da dinâmica em oferecer bebida ao invés de água, e o objetivo do programa era trocar ideia de uma forma bem descontraída e natural com o jogador, ler ele durante a conversa, e ir mostrando as suas qualidades para o público.

Quando iniciaram as gravações foi o maior sucesso de conteúdo de eSports na época. Virou um vício no cenário de League of Legends. 

– O público se apaixonava pelo o que eu mostrava dos jogadores, começavam a segui-los nas redes sociais, todos me agradeceram, e todos os outros também queriam a oportunidade de participar – relembrou, antes de completar:

– Naquela época não existia esse hype de podcast, sinceramente na época eu nunca nem tinha ouvido falar nesse formato. Já existiam, sim, alguns programas no youtube, mas eles realmente não eram estourados da forma que são hoje em dia.

Então o programa possuía este grande diferencial na época, porque o eSports ainda era uma grande novidade no Brasil. E nenhum outro programa nunca havia gerado um conteúdo nesse formato dentro do cenário. Atualmente o canal do GameShow conta com aproximadamente 14 milhões de visualizações.

Dentre os grandes nomes de jogadores e personalidades, que já passaram pelo “Shot da Caju”, como: Nobru, Samira Close, Cauê Moura… há convidados que sonha em ter a oportunidade de entrevistar?

Meu maior sonho atualmente seria o Casimiro, acho ele excepcional, genial e ele está sendo uma das melhores influências possíveis para o público que atinge

Representantes femininas do segmento gamer, que lhe inspiram

Sou apaixonada pela determinação da Nyvi Estephan, pelo talento da Camilota e pela inteligência da Cherrygums

Quais as suas metas para este ano?

Minha meta para este ano é tirar do papel um dos maiores projetos da minha vida, ele é secreto no momento, mas basicamente quero conseguir unir a internet em um só meio. Espero conseguir realizar isso, eu sou apaixonada por criar entretenimento de qualidade, saber que posso mudar o humor de alguém que está tendo um dia ruim me motiva a dar o melhor de mim

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