Fluminense

Substância em exame de Manoel é a mesma que suspendeu Tandara, do vôlei

Jogadora de vôlei também foi pega no doping pelo uso de Ostarina e foi suspensa das Olimpíadas de Tóquio

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Foto: Marcelo Gonçalves/FFC
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A Conmebol suspendeu provisoriamente o zagueiro Manoel, do Fluminense, por suposta presença da substância ostarina em exame antidoping realizado após a partida contra o River Plate, no dia 2 de junho no Maracanã, pela Libertadores. A substância é a mesma que resultou na suspensão da atleta Tandara, da seleção brasileira de vôlei, que acabou cortada dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Tandara, de 33 anos, havia sido suspensa preventivamente ainda nas Olimpíadas de Tóquio. Com a pena, só poderá retornar às quadras após 2025. Ela processava duas farmácias alegando contaminação cruzada, mas o argumento não foi validado por uma série de informações contraditórias.

Segundo a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, a ostarina pertence à categoria “S1.2 Agentes Anabolizantes – Outros Agentes Anabolizantes – SARMs da Lista de substâncias e métodos proibidos da AMA-WADA”. O médico Fabrício Buzatto explicou as suas ações no organismo.

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– A substância tem um impacto grande no tecido ósseo e muscular, e um dos grandes efeitos é que aumenta muito a força muscular – diz Fabrício, médico do esporte e fisiatra, membro da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE).

Suspensão de Manoel é válida para todos os torneios, não apenas os da Conmebol. Como a audiência é em 28 de junho, ele já será desfalque na partida contra Atlético-MG (21), Bahia (24) e Sporting Cristal (27). O zagueiro sequer pode treinar no CT.

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