Tiago Nunes sobre o primeiro jogo da final do Paulistão: ‘Faltou criatividade’

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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
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Corinthians e Palmeiras não saíram do zero, em Itaquera, no primeiro jogo da final do Paulistão.

Após a partida desta quarta-feira (5), o técnico Tiago Nunes concedeu entrevista à TV oficial do clube e abordou os princpais pontos do jogo. O treinador afirmou que faltou criatividade e muita entrega.

— Foi um jogo muito equilibrado, as duas equipes buscando um jogo bastante competitivo. Duas características de jogo bem marcantes, bem diferentes. A equipe do Corinthians tentando trabalhar mais a bola, buscando o jogo de aproximação, de pé em pé. Tivemos um bom volume no primeiro tempo e algumas dificuldades no segundo — disse

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— Acabou fazendo com o que o jogo não tivesse tendo muitas chances de gol. Foi um jogo com pouca criatividade, com muita entrega e intensidade das duas equipes. Principalmente no que diz respeito a essa competitividade. Agora , fica tudo em aberto para o jogo da volta. Um jogo único onde irá decidir o futuro campeão — concluiu Tiago.

Sobre o jogo da volta, no Allianz Parque, no próximo sábado, às 16h30, o treinador disse que irá manter o mesmo estilo de jogo e detalhes decidirão a grande final.

— Não tem como fazer uma previsão do que o adversário vai propor. A nossa ideia é tentar manter a mesma perspectiva. É uma equipe que tente jogar com a bola no chão, procurando os espaços, procurando as triangulações. Um jogo que privilegie a bola chegar com um pouco mais de qualidade no campo de ataque. Dentro disso, também tentaremos entender o que o adversário vai nos ofertar de espaço no jogo da volta. Mas o que fica é que será um jogo muito equilibrado, muito parelho, provavelmente. Os detalhes farão a diferença para definir a equipe que vai vencer — ressaltou.

O Corinthians disputou cinco jogos desde o retorno do futebol no estado de São Paulo, e ainda não levou gol. Tiago fez questão que elogiar o sistema defensivo da equipe.

— Eu creio que, defensivamente, a gente fez mais uma partida muito boa. A gente conseguiu trabalhar bem compactos e com uma linha defensiva mais alta, num bloco médio. É difícil, contra uma equipe que tem muitos jogadores de velocidade e usa muito da bola longa para apostar na velocidade, na segunda bola, você conseguir sustentar essa linha. A gente conseguiu ter um bom equilíbrio defensivo. Muito pela entrega dos jogadores, pela competividade, por essa compactação, pelo entendimento da hora de subida de pressão, na hora de abordar o adversário. E pela vitória pessoal nos duelos. Isso ajuda também e favorece que a equipe consiga manter uma organização defensiva sólida durante a maior parte do tempo — disse.

Cantillo de volta

— O Cantillo é um atleta que vinha jogando como titular. É um jogador de muita qualidade de jogo, todos o conhecem. Teve dificuldades na retomada da parte física e quando estava com uma semana e meia de treinos, ele teve a situação do Covid. Ficou mais tempo parado. Então, a gente tem a preocupação de fazer um trabalho de recuperação com ele. Os jogadores que vinham atuando, atuaram bem também. Ele entrou no jogo e deu mais volume de posse de bola, circulou mais a bola e tentou achar mais passes no entrelinhas. Pegou nossos atacantes um pouco mais desgastados — explicou.

Repetir a escalação pela terceira vez consecutiva

— Isso vai dando entrosamento e confiança nas ideias que estão sendo propostas. O mais importante é: quem entrar consiga manter uma regularidade de atuação boa para que, independentemente dos nomes, a gente consiga manter uma regularidade — finalizou.

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