Copa América

Tite rebate críticas ao estilo de jogo do Brasil: ‘controle é não dar chances ao adversário’

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Foto: CBF
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O Brasil venceu o Peru por 1×0 e está na final da Copa América. O resultado, porém, não agradou e muitos torcedores cornetaram o estilo de jogo da Seleção Canarinha, que teve o controle do jogo, mas não empolgou. No geral, a Verde e Amarela teve a posse e controlou bem o resultado, Lucas Paquetá marcou o gol da vitória e Neymar foi primordial para mais uma vitória da equipe.

Na coletiva de imprensa pós-jogo, Tite defendeu a postura da equipe e as substituições que fez ao longo da partida. – A gente faz Plano A e Plano B, que são ajustes dentro do próprio jogo. São projeções que a gente faz dentro do próprio jogo para aquilo que o adversário possa vir a fazer. Isso não significa mudar a forma de atuar, mas fazer ajustes em cima da forma de atuar do adversário.

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O treinador também apontou que a Seleção soube administrar o resultado, e elogiou a postura psicológica dos jogadores. Tite destacou que a equipe de Ricardo Gareca tentou vencer o Brasil no cansaço, e que tiveram a posse em alguns momentos, mas os brasileiros foram mais eficientes na estratégia. – O jogo é feito de etapas. Tu não passa 90 minutos sendo dominador, tendo domínio e controle. São situações diferentes. Domínio tu fica com a bola, cria oportunidades. Controle é tu não dar chances e oportunidades ao adversário. Feita essa relação conceitual, tu não fica os 90 minutos. A maior parte do jogo tu busca, e às vezes, quando faço substituições com cunho físico, é por isso.

Domínio tu fica com a bola, cria oportunidades. Controle é tu não dar chances e oportunidades ao adversário.

O treinador rebateu às criticas de quem aponta uma oscilação na seleção brasileira, e reforçou a ideia de que jogar bem não é jogar bonito, mas não dar espaço ao adversário e ser eficiente. – Um jogo tem duas equipes. Com qualidade técnica de ambos os lados. Possibilidades de substituições no jogo acontecem. Nós jogamos num campo nervoso.(…) Então tem oscilação por uma série de aspectos: porque o futebol é um esporte coletivo, em que você não é dominador em 90 minutos, e quando tu não domina ou não faz, tu tem que ser consistente. Quando você tem esse ponto de equilíbrio, tá mais perto de vencer. Eu não concordo que ele [o Brasil] fez um [tempo] mau e um [tempo] bom.

Tu não passa 90 minutos sendo dominador, tendo domínio e controle.

Tite reforçou a ideia de que o Brasil ainda não tem um goleiro titular definido, e que tanto Alisson e Ederson quanto Weverton têm capacidade de começar entre os titulares. – Temos três grandes, extraordinários goleiros, e eu digo que ninguém é melhor que ninguém. Talvez o movimento possa ser determinante para nossa escolha, temos o Taffarel e Marquinhos, importantes nesse preparo.

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