Outro lado
Torcedora argentina acusada de racismo tem prisão preventiva decretada
A torcedora argentina detida na última terça por ter cometido injúria racial contra uma funcionária do Maracanã teve a sua prisão preventiva decretada
— Continua depois da publicidade —
A torcedora argentina detida na última terça-feira por ter cometido injúria racial contra uma funcionária do Maracanã teve a sua prisão preventiva decretada, nesta madrugada, pelo Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos. De acordo com uma testemunha, Maria Belen Mautecci chamou a vítima de “pedaço de macaca”. Ela ficará presa até que o seu caso seja julgado em definitivo.
+ Brasil x Argentina: argentinos detidos são liberados; Ação da Polícia e racismo serão investigados
– Trata-se de crime grave e recorrentemente praticado a despeito da profunda indignação por parte da sociedade e dos vários alertas emitidos por este Juizado através do sistema audiovisual deste estádio, inclusive em diversos idiomas. Indefiro o pedido de liberdade provisória, convertendo a prisão em flagrante em preventiva – destacou a juíza em sua decisão.
Segundo a lei brasileira, o processo tem que ser concluído em 90 dias, ou então, ela será colocada em liberdade.
Além da torcedora argentina, outras 17 pessoas foram levadas para o Juizado durante a partida. Entre os crimes atribuídos a eles, estavam o de tumulto, desacato, resistência e furto. As punições impostas aos infratores foram transações penais.