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Tudo sobre a estreia do Ubatuba Sailing Festival 2024

Mais de 40 equipes participam do campeonato no litoral norte paulista.

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O 15º International Paint Ubatuba Sailing Festival teve sua abertura oficial nesta sexta-feira (29), com as regatas de percurso para todas as classes inscritas no tradicional evento, organizado pelo Ubatuba Iate Clube e apoiado pela ABVO – Associação Brasileira de Veleiros de Oceano.

Mais de 40 equipes participam do campeonato no litoral norte paulista.

A largada foi após o meio-dia sob os olhares do Napa – Navio Patrulha Maracanã da Marinha do Brasil para a Regata Percurso Ilha da Vitória por Boreste e Ilha do Mar Virado por Boreste.

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O Troféu Fita-Azul Marinha do Brasil – aquele que chega primeiro ao destino final sem contar a correção do tempo – ficou com o Phytoervas 4Z de Marcelo Bellotti, que mediu na classe ORC.

O modelo S40 fez o percurso de 17 milhas náuticas em 4 horas, 23 minutos e 15 segundos.

”Velejar em Ubatuba com a mesma equipe que correu a Semana de Vela de Ilhabela e enfrentar outros três S40 foi muito bom”.

”Foi uma regata de percurso onde você fica 100% conectado, com muita transição, vento que sobe e desce e onda”, contou Fábio Bruggioni, que veio da Espanha para fazer o leme do veleiro Phytoervas.

O Phytoervas puxou com ele outros Soto 40s, como Argos, Inaê Transbrasa e King, que completaram as posições de segundo a quarto. Esse duelo dos S40 é comum nas raias brasileiras há mais de 15 anos.

Atletas da América do Sul povoaram as regatas de vela oceânica com o modelo one-design do argentino Javier Soto Acebal. Mas para colocar todos na mesma regra, as equipes optaram por seguir a regra de rating da ORC – Offshore Racing Congress

”Os duelos estão cada vez mais equilibrados entre os barcos, tanto na ORC com os veleiros mais esportivos, como na RGS. Esse evento em Ubatuba, com mais de 40 barcos na raia, é muito especial”, disse Bayard Neto, comodoro da ABVO e velejador do Inaê.

Velejador brasileiro (Foto: Gui Vest )

A raia cheia de RGS

Na RGS, o percurso foi um pouco menor do que os ORC, mas não deixou de ter a tradicional festa dos veleiros mais animados de todas as raias dos eventos chancelados pela ABVO. O Fast303 batizado de Mais Rabugento Cognac Sails, do comandante Pedro Henrique Gonçalves dos Santos, foi o melhor no tempo corrigido entre seus pares.

Na segunda posição ficou o ILC25 chamado de Iguinho di Mamãe, de Raimundo Severino. ”É um orgulho estar na RGS com esse barco, foi o sonho da minha vida. Estou feliz por esses resultados e por estar ao lado da ABVO nessa campanha pela vela oceânica. É muito legal correr regatas”, disse o cearense Raimundo Saverino.

Entre os Cruiser, o Super Bakanna levou a melhor no UIC. O modelo RC 33 de Alexandre Dangas tem vantagem sobre o Blu 1, um Delta 32 de Marcelo Ragazzo.

Sobre a ABVO

Fundada em 1955, a Associação Brasileira de Veleiros de Oceano é a única entidade de promoção da Vela de Oceano no Brasil. Braço oficial da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), a ABVO é responsável por organizar competições anuais e contribuir para o legado de um dos esportes mais vitoriosos do país, tanto nas classes olímpicas quanto nas não olímpicas.

A ABVO tem o santista Bayard Umbuzeiro Neto como Comodoro, o bicampeão olímpico Torben Grael como 1º Vice-Comodoro, e Paulo Cezar Gonçalves, o Pileca, como 2º vice-Comodoro.

Dentre os objetivos da atual gestão, estão promover a otimização e a racionalização do calendário nacional, estreitar o relacionamento com os clubes para viabilizar eventos e agregar um maior número de barcos participantes das diversas flotilhas regionais, oferecer suporte técnico em todos os níveis para as competições, otimizar a apuração instantânea dos resultados e articular com o Governo Federal incentivos tributários e melhores condições para a importação de embarcações, entre outros.

Equipes se preparam (Foto: Flávio Perez)
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